Atualizado em 10 de janeiro de 2024
Combinando história, cultura, natureza e gastronomia, Campinas tem muito o que fazer, e oferece atrações para todos os interesses!
É a primeira cidade brasileira sem ser uma capital de estado a ser classificada como uma metrópole pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com pouco mais de 1,1 milhão de habitantes.
E para quem é turista, quem está de passagem pela cidade pelos mais diversos motivos, e até para moradores que ainda não exploraram alguns dos seus principais pontos turísticos, históricos e culturais, o Campinas.com.br reuniu 10 dicas que ficam como sugestões para um passeio nos momentos de folga, fins de semana e nas férias para conhecer um pouco mais sobre esta cidade tão dinâmica e diversa.
Confira abaixo:
Popularmente conhecido como Lagoa do Taquaral, o Parque Portugal é a área de lazer mais importante da cidade. É “praia” do campineiro no fim de semana, e no domingo a avenida lateral é fechada ao trânsito de veículos e aberto para fluxo dos pedestres e ciclistas. É utilizado como o Parque Ibirapuera pelos paulistanos, muito procurado para caminhadas e práticas esportivas, para andar de bike, skate e patins, também passear com o pet (destaque para o espaço ParCão) e levar os pequenos nas áreas dos parquinhos. Há um Espaço Criança que foi inaugurado em 2022. Destaque ainda para os pedalinhos na lagoa (ingressos a R$ 5,00) e um bondinho que circula pelo parque, que não está em funcionamento atualmente em virtude de manutenção na linha, segundo a Prefeitura.
Inaugurada em 1972, a Lagoa do Taquaral reúne diversos espaços para prática de esportes, recreativos e culturais, como a Concha Acústica (Auditório Beethoven), um teatro a céu aberto com capacidade de pouco mais de 2.500 lugares na arquibancada, o Centro de Vivência de Idosos e a Esplanada das Bandeiras (praça destinada para eventos cívicos e culturais). Para quem gosta de esporte, abriga ainda o Ginásio Alberto Jordano Ribeiro, sede de eventos esportivos nacionais e internacionais, como os jogos da Superliga Masculina de Vôlei. Possui ainda quadras de vôlei de areia (ao lado do ginásio), um Balneário Municipal com piscina, uma pista de caminhada e corrida, aparelhos de ginástica, entre outros atrativos.
Destaque ainda para a caravela que foi construída no próprio local e inaugurada em 1972 (foto no alto). A embarcação é réplica da nau Anunciação, que trouxe Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras em 1500. Para isso, o Museu da Marinha Nacional, no Rio de Janeiro, enviou na época documentos e plantas da caravela original. A nau campineira tem 28,30 metros de extensão e 38 metros de altura, enquanto que a largura máxima é de 8,5 metros. Pesa entre e 80 e 100 toneladas e possui cinco andares. Fica aberta para visitação nos fins de semana, com entrada gratuita.
Lembrando que o parque é habitado por capivaras e há placas de orientação aos visitantes sobre os cuidados a serem tomados no local como medida de prevenção à febre maculosa.
Serviço:
Local: Avenida Doutor Heitor Penteado, s/n, Parque Taquaral – Campinas
Horário de funcionamento: todos os dias das 5h às 21h
Funcionamento dos pedalinhos e Caravela – aos sábados e domingos, ds 9h às 17h (os pedadi
Entrada: gratuita no parque e na Caravela; pedalinho – R$ 5,00
Considerada uma das principais áreas verdes de Campinas, o Bosque dos Jequitibás é um espaço de lazer centenário. Possui um mini zoológico com várias espécies de animais, entre mamíferos, aves e répteis, uma pista bastante utilizada para caminhadas e corrida, áreas com mesas para piquenique, lanchonetes e playground, além do Museu de História Natural (aberto apenas durante a semana, e no fim de ano fechado até 8 de janeiro de 2024), o Aquário Municipal (também fechado até 8 de janeiro de 2024) e o Teatro Carlito Maia (especializado em teatro infantil, com programação diária em períodos de férias escolares), distribuídos em 10 hectares de reserva florestal nativa. O local recebe atividades culturais, esportivas, de lazer e de educação ambiental, como o “Bosque Interativo” e o “Ecoférias”, e é muito procurado pelas famílias especialmente nos fins de semana.
Serviço:
Local: Rua Coronel Quirino, 02, Cambuí – Campinas
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 6h às 18h
Entrada: gratuita
Na antiga fazenda de café Mato Dentro, um dos maiores espaços verdes de Campinas carrega uma parte importante de Campinas. Com uma área de 110 hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim possui área para caminhadas ao ar livre, para piqueniques e até ciclismo na pista de mountain bike. Todo domingo ocorre uma feira de orgânicos no estacionamento.
Contém espécies da flora brasileira, espécies nativas da região da bacia do rio Piracicaba e algumas espécies exóticas, destacando-se as palmeiras. O parque abriga ainda prédios históricos do século 19, sendo o Casarão, Tulha e Capela da antiga fazenda. Possui ainda 7 quadras poliesportivas (equipadas com vestiários), campo de futebol society, quadra de bocha e malha, playground e dois estacionamentos com capacidade para mil carros.
Lembrando que o parque também é habitado por capivaras e há placas de orientação aos visitantes sobre os cuidados a serem tomados no local como medida de prevenção à febre maculosa.
Serviço
Local: Rodovia Heitor Penteado, altura do km 3,2, Vila Brandina
Horário de funcionamento: todos os dias das 6h às 19h
Entrada: gratuita
O tradicional passeio de Maria Fumaça configura o maior museu ferroviário dinâmico do país, e conta com rico acervo histórico. Com 25 km de extensão, o trajeto inicia-se na Estação Anhumas, em Campinas, e segue até a cidade de Jaguariúna, percorrendo antigas fazendas de café, com uma breve parada na Estação Carlos Gomes, onde funciona a oficina da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que recupera as velhas locomotivas e mantém viva a memória ferroviária do país e o seu museu a céu aberto. Já foi cenário de várias novelas de época.
Na estação em Jaguariúna, fica o acervo da ABPF composto por peças históricas e por doações de ex-ferroviários e historiadores, com destaque para a história da Cia Mogiana de Estradas de Ferro. Também chegando em Jaguariúna há um restaurante/bar integrado à estação, o Botequim da Estação, que funciona no local desde 1991, e é um excelente ponto de parada para turistas e visitantes que estão na região e buscam tranquilidade, um petisquinho, ambiente agradável, lazer e história.
Serviço:
Local: Estação Anhumas. Rua Doutor Antônio Duarte da Conceição, 1501 – Jardim Madalena
Horário de funcionamento: partindo de Campinas (percurso completo até Jaguariúna): sábados, 10h10; domingos e feriados, 10h10 e 14h30. Meio percurso partindo de Campinas: sábados, 15h; domingos e feriados, 16h30
Valores e mais informações sobre o funcionamento: acesse o site
A Torre do Castelo é um símbolo histórico e cultural de Campinas. Projetado no final dos anos 1930 e inaugurado em 1940, o Castelo D’Água, um reservatório de água com 27 metros de altura e capacidade para 250 mil litros de água, foi construído para abastecer a região norte da cidade. Na parte superior está localizado um mirante com visão em 360 graus de toda a área urbana de Campinas.
Com 27 metros de altura, situa-se a aproximadamente 735 metros de altitude, formando assim um dos pontos mais altos da cidade. No mirante há informações sobre as regiões e lugares vistos em cada uma de suas janelas. Em seu interior, encontra-se o Museu Histórico da Sanasa (empresa de água e esgoto de Campinas). Também é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc). A rotatória da torre, conhecida também como balão do Castelo, recebe o trânsito de pelo menos meia dúzia de vias, em todas as direções.
Serviço:
Local: Praça Vinte e Três de Outubro, Av. João Erbolato, s/n – Castelo, Campinas
Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 12h e das 13h às 17h. Aos sábados e domingos, das 10h às 12h e das 13h às 21h
Entrada: gratuita
Inaugurado em 1977 como Estação Astronômica de Campinas, foi o primeiro observatório municipal do Brasil, e ainda se destaca entre os principais observatórios do país para observação pública dos planetas, estrelas e constelações. Com equipamentos de alta precisão, além das atividades regulares às sextas-feiras e domingos à noite, costuma promover eventos especiais para observação de determinados fenômenos, como a “Lua Azul”.
Ao planejar o passeio, verifique se o céu está limpo, pois as atividades de observação não podem ser realizadas com tempo encoberto. Neste caso, ocorre apenas a palestra, bate-papo com astrônomos e visita à exposição no local. E na hora de ir, leve agasalho, pois o lugar é serrano e faz frio.
Serviço:
Local: Estrada do Capricórnio – Serra das Cabras, distrito de Joaquim Egídio – Campinas
Funcionamento: neste final de 2023, as atividades já se encerraram e serão retomadas a partir de 21/01/2024. Horário regular de funcionamento: sextas-feiras, das 18h às 20h30, e domingos, das 17h às 20h30
Entrada: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia (com apresentação de carteirinha de estudante/professor)
Mais informações: (19) 3298-6566 / acesse a página do Observatório no Facebook
Com mais de um século de história, o Mercado Municipal de Campinas, popularmente conhecido como Mercadão, está atualmente passando por reforma.
Fundado em 12 de abril de 1908 pelo então prefeito Orosimbo Maia, sua arquitetura de inspiração mourisca (influência árabe) é de autoria de Ramos de Azevedo, responsável por obras marcantes na formação urbana de Campinas e São Paulo, entre elas o Teatro Municipal de São Paulo e o famoso Mercadão de São Paulo. Considerado o mais antigo centro de compras de Campinas, o Mercadão mantém sua vocação de centro de distribuição de alimentos, possui quase 150 boxes, com uma grande variedade de produtos, como especiarias, temperos, verduras, frutas, queijos, carnes, peixes, embutidos e uma quantidade de produtos encontrados em empórios. Uma característica marcante entre os comerciantes locais é a tradição de permanência familiar dos boxes ao longo dos anos.
Serviço:
Local: Av. Benjamin Constant, s/n – Centro, Campinas
Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 7h30 às 18h30. Aos domingos das 7h às 12h
Entrada: gratuita
Instalado no Palácio dos Azulejos, a única edificação em Campinas que é um patrimônio nacional, construído por volta de 1900 e usado até como sede do governo municipal até 1968, o Museu da Imagem e do Som (MIS) possui um grande acervo de audiovisual constituído por um dos mais significativos conjuntos de fotos, filmes, negativos, vídeos, slides, discos, fitas e objetos sobre a história social e cultural da cidade de Campinas e região, e se apresenta em cinco diferentes linguagens: audiovisual (cinema e vídeo), fotografia, música, tecnologia e biblioteca, atraindo pesquisadores de todo o país. O acervo de música, denominado “Discoteca Rynaldo Ciasca”, é constituído por cerca de 600 CDs, 900 gravações em fitas de rolo e aproximadamente 20 mil discos, dentre os quais, discos antigos de 78 rotações, LPs de Vinil em 33 1/3 rotações, compactos, discos gigantes, discos curiosos, com vários furos, de diversos materiais, entre outros.
Também possui a sala de cinema “Glauber Rocha”, que foi reformada e reaberta ao público em 1º de setembro de 2022, e traz uma programação de exibição de filmes de qualidade, com clássicos, premiados, temáticas relevantes e/ou produção regional, construída participativamente pelos usuários, e há debates ao final das exibições, mantendo, assim, o caráter cineclubista que está no cerne do projeto museológico do espaço.
A Prefeitura informou que o local estará fechado entre os dias 22 de dezembro de 2023 e 8 de janeiro de 2024 devido à necessidade de realizar trabalhos internos de organização dos acervos.
Serviço:
Local: Rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, das 10h às 16h
Entrada: gratuita
Acompanhe a programação nas redes sociais: www.instagram.com/mis.campinas / www.facebook.com/campinasMIS
O museu localizado no Centro de Ciências Letras e Artes de Campinas (CCLA), no Centro da cidade, é dedicado ao compositor campineiro Antônio Carlos Gomes (1836-1896), o mais importante compositor de ópera brasileiro, considerado o maior gênio musical das Américas, e que projetou o Brasil para o cenário musical internacional de música na época. Com exposição permanente de documentos, peças e objetos pessoais que pertenceram ao compositor, como o piano de cauda, as batutas, uma harpa, dentre outras curiosidades, estão no espaço uma coleção de partituras originais de suas grandes obras, como “O Guarani”, “O Escravo” e “Maria Tudor”. Guarda ainda inúmeras partituras de Manoel Carlos e Sant’Anna Gomes, respectivamente pai e irmão do referido músico, mostrando a história e influência musical da família.
Serviço:
Local: Rua Bernardino de Campos, 989, Centro – Campinas. (19) 3231-2567
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h30 (com visitas monitoradas). Confira diretamente no local sobre o funcionamento nas férias de janeiro de 2024
Entrada: gratuita
Saiba mais: ccla.org.br/museu-carlos-gomes / [email protected]
Fundado em 1965, o Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) homenageia o artista plástico campineiro José Pancetti. Possui um acervo permanente com cerca de 660 obras entre esculturas, pinturas, desenhos, gravuras, objetos e instalações artísticas. O MACC funciona no mesmo prédio da Biblioteca Pública Municipal, bem ao lado da Prefeitura de Campinas. Recebe exposições temporárias expressivas que passam pela cidade e possui coleções próprias importantes, com obras de nomes como José Roberto Aguillar, Mira Schendell, Cândido Portinari, Lasar Segall, Roberto Burle Marx, Cildo Meireles, Waltércio Caldas e o Grupo Vanguarda.
A Prefeitura informou que o local continua fechado após o recesso de fim de ano porque está em obras, que devem continuar até final de janeiro de 2024.
Serviço:
Local: Avenida Benjamin Constant, 1633, Centro – Campinas
Horário de funcionamento: passando por reformas e ainda fechado no início de janeiro de 2024
Entrada: gratuita
Informações: [email protected] / (19) 2515-7095
Foto no alto: Lagoa do Taquaral. Crédito: Patrícia Bonfim Marchiori
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