Ação de Turismo Afro Cultural da Comunidade Jongo Dito Ribeiro lança campanha de financiamento apoiada pelo BNDES

A Comunidade Jongo Dito Ribeiro, de Campinas, está com uma campanha de financiamento coletivo combinado apoiado pelo BNDES para melhorar a acessibilidade e atuação no mercado do seu programa de Turismo Afro Cultural. A campanha tem até o dia 13 de dezembro para arrecadar R$ 55 mil para que consiga realizar esse projeto que tem como objetivo ampliar a sustentabilidade financeira da comunidade. Para realizar a colaboração acesse o site benfeitoria.com/fazendaroseira.

Liderada por mulheres negras, a Comunidade Jongo Dito Ribeiro, que há mais de uma década a realização de projetos de preservação e salvaguarda do patrimônio material e imaterial da cultura negra da cidade, elaborou um projeto que foi um dos 20 selecionados em um edital do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social de apoio ao patrimônio cultural em todo o Brasil através do mecanismo de financiamento combinado, em inglês, matchfunding, onde a cada R$ 1 captado, o BNDES destina mais R$ 2 para o projeto, potencializando as contribuições.

“No caso da Casa de Cultura Fazenda Roseira, existe a meta mínima de R$ 55 mil. O financiamento funciona no modelo “tudo ou nada”: se a meta for atingida, o dinheiro é repassado para o projeto. Caso contrário, ele não acontece. É um programa cujo curador final é o público. Se não tem interesse coletivo, não há aporte“, explica Tati Leite, cofundadora da Benfeitoria.

Os recursos serão utilizados para expandir e acessibilizar a programa “Roteiros Afro”, que proporciona ao público, principalmente estudantes de escolas públicas e privadas, o contato com o Jongo e a cosmovisão africana através de vivências culturais e ambientais no espaço da Casa de Cultura Fazenda Roseira.

“Vamos com esse financiamento estruturar uma plataforma digital de agendamentos com vídeos dos roteiros e ações de publicidade, fazer melhorias na acessibilidade do espaço e três Roteiros Afro estratégicos para ampliar o nosso público e gerar sustentabilidade para autonomia em nossos projetos”, explica mãe Alessandra Ribeiro, idealizadora do projeto.

Foto-crédito: Neander Heringer (divulgação)