(*) Por Sandra Racy
Para quem vive do campo e no campo, o momento da colheita do seu cultivar é dos mais ricos em cores e aromas, além daquela sensação de trabalho realizado e dever cumprido. Com o café, claro, não é diferente, e essa mania nacional está presente em nossas vidas desde o século XIX, mais fortemente impulsionando a economia do Brasil e também a de Campinas na época.
Para quem vive hoje nos centros urbanos são poucas as chances de ter acesso a esse momento único, tão cheio de cor e aroma, momento em que famílias se reúnem, que colaboradores se abraçam entorno do cultivar, que é conhecido no Brasil como aquele que mais proporciona amor, sim, amor, pois passa de geração em geração, onde os mais antigos ensinam o amor à terra e ao café.
Foto: Brenda Pereira (Catuai Amarelo) – Sitio da Tapera-Manhuaçu-MG
Esse amor acaba vindo parar nas nossas casas, mesas, escritórios, encontros e também harmonizando em receitas com outros sabores. O café nos proporciona tudo isso. Ao escolher o pó na prateleira muitos não tem noção do processo que se dá para que ele chegue até o consumo.
Imaginando a evolução do cultivar e suas variedades, onde grande parte se deve ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e se espalhou pelo Brasil e por vários países do mundo, resolvemos proporcionar aos leitores algo relacionado a este momento tão rico, afinal, a beleza do café acalanta e encanta. E para os trabalhadores do campo a sensação é de união, harmonia e amor pela terra e o cultivar.
No dia 24 de maio é oficialmente comemorado o Dia Nacional do Café (calendário da Associação Brasileira da Indústria do Café – ABIC) que seria o começo da colheita, mas ao longo do país, vários estados já estão trabalhando, principalmente os que fazem a colheita seletiva, que é aquela que os frutos são apanhados um a um, onde os mais maduros são escolhidos delicadamente para ser feito então os outros processos para um café especial.
No Brasil de ponta a ponta podemos citar alguns estados onde a colheita já está acontecendo, como Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Rondônia. Cultivares de variedades diferentes desenham curiosamente cores parecidas, fortes, que proporcionam imagens únicas.
Foto: Ediana Capich (Robusta Amazônico-Canéfora) – Novo Horizonte D’oeste – Rondônia
Então vamos a elas, esperando que isso proporcione a vocês a sensação de estar lá no campo vivenciando a beleza e imaginando o aroma do café, nem que seja por um momento.
Desde já agradecendo nossos amigos do café que nos atenderam prontamente quando solicitado imagens e carinhosamente resolveram dividir a beleza de seus cultivares com nossos leitores.
Veja a galeria de imagens abaixo.
E para quem quiser acompanhar um pouco mais sobre a colheita, é só acessar os perfis no instagram de produtores que nos enviaram fotos e conhecer um pouco mais a história de cada um dentro do universo do café.
@rotadocafenobrasil
@cafevidigal
@cafecareca
@janaina.coffe
@robusta_amazonico
@renata.k.silva
@brendapereira_atleta
@cafeflordalua
(*) Sandra Racy é barista e jornalista
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