Antigos vagões de madeira são puxados por locomotivas a vapor em uma autêntica ferrovia do século 19. O tradicional passeio de Maria Fumaça configura o maior museu ferroviário dinâmico do país, e conta com rico acervo histórico. Nos fins de semana, é uma ótima dica de passeio. O local recebe grupos de turistas que vem fazer o trajeto até Jaguariúna.
Com 25 km de extensão, o trajeto inicia-se na Estação Anhumas, em Campinas, e segue até à cidade de Jaguariúna, percorrendo antigas fazendas de café, com uma breve parada na Estação Carlos Gomes, onde funciona a oficina da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), que recupera as velhas locomotivas e mantém viva a memória ferroviária do país e o seu museu a céu aberto.
Durante o passeio, monitores especializados contam a história da Maria Fumaça e dos tempos áureos do café, com comentários sobre a sociedade da época, sobre os Barões do Café e a rotina dos trabalhadores nos cafezais.
Em Jaguariúna, fica o acervo da ABPF composto por peças históricas e por doações de ex-ferroviários e historiadores, com destaque para a história da Cia Mogiana de Estradas de Ferro, com um restaurante integrado à estação: o Botequim da Estação. Nossa dica é descer para comer, nem quer seja um petisco e esperar o próximo trem, para só depois fazer o passeio de volta. É um excelente ponto de parada para turistas e visitantes que buscam tranquilidade, boa comida, ambiente agradável, lazer e história. E, ficar por ali parece uma viagem no tempo, momento de apreciar a paisagem, as chegadas e partidas da Maria Fumaça.
O restaurante serve cozinha trivial e petiscos na estação para quem vai voltar para Campinas ou estão no caminho contrário, vão de Jaguariúna para Campinas. O Botequim funciona no local desde 1991 e ficou conhecido por servir uma deliciosa Picanha na Pedra, além de outras especialidades. Vale muito o passeio.
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