O MIS Campinas está instalado no Palácio dos Azulejos, única edificação em Campinas considerada patrimônio nacional, tombado pelo IPHAN. Também reconhecido como patrimônio estadual e municipal, foi tombado pelo Condephaat (1981) e Condepacc (1988). Trata-se de um imponente prédio que, em conjunto com outras edificações urbanas do período, representa o que se identificou como a construção da “modernidade” de Campinas no século XIX.
Construído para residência de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba, funcionou como solar residencial até 1908, quando foi vendido à Prefeitura Municipal de Campinas, que o ocupou como sede do governo municipal até 1968. A partir desta data teve uso público pela SANASA (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A) até 1996, ocasião em que foi transferido para Secretaria Municipal de Cultura.
Na década de 1950, foi assunto e alvo de polêmica na imprensa local, onde um grupo de cidadãos defendia a criação de um Museu Histórico e Pedagógico e outro sugeria sua demolição. Na década de 1970, quase se tornou sede do Museu da Imagem e do Som. Por seu valor histórico, a ideia de um museu, e do próprio MIS, no local, foi se despontando.
Sobre o MIS
Através da lei municipal 4576/75, datada de 30 de dezembro de 1975, o MIS foi viabilizado pelo poder público municipal a partir da idealização de um grupo de fotógrafos, cineastas e cineclubistas da região, envolvidos na produção e difusão da fotografia, cinema e audiovisual, liderados por Henrique de Oliveira Júnior e Dayz Peixoto Fonseca.
O objetivo era preservar e reunir, sistematicamente, a memória audiovisual de Campinas e região, cujas peças vinham sendo guardadas de maneira isolada, em outros museus da cidade, e em outras instituições públicas municipais ou mesmo integrando coleções particulares. Em 2004, o MIS ganhou sede própria no Palácio dos Azulejos, iniciando uma nova fase de planejamento em relação aos acervos e desenvolvimentos de programas e projetos e fortalecimento de comunicação com o público.
O acervo do MIS é constituído por um dos mais significativos conjuntos de fotos, filmes, negativos, vídeos, slides, discos, fitas e objetos sobre a história social e cultural da cidade de Campinas e região, e se apresenta em cinco diferentes linguagens: Audiovisual (cinema e vídeo), Fotografia, Música, Tecnologia e Biblioteca, atraindo pesquisadores de todo o país.
O acervo de música, denominado “Discoteca Rynaldo Ciasca”, é constituído por cerca de 600 CDs, 900 gravações em fitas de rolo e aproximadamente 20 mil discos, dentre os quais, discos antigos de 78 rotações, LPs de Vinil em 33 1/3 rotações, compactos, discos gigantes, discos curiosos, com vários furos, de diversos materiais, entre outros. Uma viagem ao tempo.
Possui uma programação regular de exibições de filmes, com ciclos temáticos diversos.
(Fonte: site do MIS)
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