A 14ª Bienal Sesc de Dança chegou ao fim em Campinas neste domingo, 5 de outubro de 2025, após 11 dias de intensa programação.
Reafirmando sua relevância como um dos principais encontros dedicados à arte do corpo no país, o evento foi aberto em 25 de setembro, com atividades também na capital paulista e na cidade de Franca, e reuniu público de mais de 20 mil pessoas que puderam assistir espetáculos, performances e intervenções urbanas em vários pontos de Campinas, além de participar de ações formativas, de acordo com o Sesc.
Cerca de 750 pessoas, entre artistas, técnicos e produtores, estiveram diretamente envolvidas nas atividades da Bienal, número superior ao dobro do registrado em 2023. O fluxo totalizou uma circulação de 2.500 profissionais do setor, evidenciando o crescimento da rede de artistas e agentes culturais mobilizados pelo evento.
Foto: “Serenatas”. Crédito: Rafaela Félix (divulgação)
Para Hideki Yoshimoto, gerente do Sesc Campinas, o marco de dez anos da Bienal na cidade representa a consolidação de um vínculo profundo com o público e com o território. “Desde sua chegada a Campinas, a Bienal tem promovido encontros entre obras, artistas e públicos, configurando-se como um espaço aberto de criação e debate. Ao longo desses dez anos, revisitou passados, abriu caminhos e apontou novos rumos, sempre ocupando espaços públicos e equipamentos culturais. Essa presença ampliou o acesso, rompeu barreiras e aproximou a população do Festival. Hoje, a Bienal consolidou uma relação sólida com Campinas e o público reconhece sua relevância e se envolve de forma cada vez mais ativa”, pontua ele.
Com curadoria voltada a valorizar investigações e pesquisas que atravessam a dança contemporânea, a Bienal 2025 destacou a pluralidade de corpos, linguagens e contextos que compõem a cena atual. “
O principal objetivo desta edição foi dar visibilidade às criações que exploram novas formas de presença e relação com o público, sem perder de vista o legado construído ao longo da trajetória da Bienal. Sou fruto de movimentos que nasceram nas ruas, como o Hip Hop e a cultura Ballroom e a outras comunidades que recoreografam a história da dança com narrativas dissidentes e corporeidades plurais. Esses encontros, presentes no Festival, descentralizam e reinventam a cena, revelando a potência da dança do agora” destaca Flip Couto, curador convidado da Bienal Sesc de Dança 2025.
Em sua sexta edição em Campinas, a Bienal Sesc de Dança reafirma sua vocação como espaço de experimentação, escuta e encontro. Um festival que ultrapassa os limites do palco para se tornar experiência compartilhada entre artistas, públicos e cidade.
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