Durante 11 dias de intensa programação, a Bienal Sesc de Dança 2019, encerrada no último domingo (22/9), em Campinas, promoveu 100 apresentações nacionais e internacionais em palcos, praças, ruas e outros espaços não-convencionais, além de ações formativas e um ponto de encontro, que envolveram 450 artistas de 12 países e oito estados brasileiros, e proporcionaram o acesso a um panorama diversificado de criações e debates sobre a cena atual da dança contemporânea.
A maratona de dança abarcou assuntos urgentes e atuais como a invisibilização de corpos marginalizados, a violência urbana e o diálogo com outras linguagens artísticas, alcançando uma excelente participação do público: aproximadamente 22 mil pessoas, sendo mais de 20 mil nas ações artísticas e 1.300 nas ações formativas.
Realizada pelo Sesc São Paulo com apoio da Prefeitura Municipal de Campinas e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em sua 11ª edição e 3ª na cidade de Campinas (antes o evento era realizado em Santos, no litoral paulista), a Bienal Sesc de Dança reafirmou seu compromisso com a difusão da produção artística nacional e estrangeira, com espetáculos lotados, filas de espera e público de diferentes faixas etárias. Mais de 50 ações cênicas, entre espetáculos, instalações e performances, ocuparam espaços do Sesc Campinas e da universidade, além de espaços culturais como teatro Castro Mendes, Estação Cultura, Museu da Cidade, Armazém CIS-Guanabara, e áreas públicas, entre as quais o terminal rodoviário municipal e Largo do Rosário.
Com obras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, a Bienal Sesc de Dança também apresentou espetáculos de países como Alemanha, Argentina, Áustria, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Portugal, Suíça e Uruguai.
A curadoria das ações artísticas foi formada por Cristian Duarte, Silvana Santos e Fabricio Floro, que também integrou a curadoria das ações formativas ao lado de Rita Aquino e Luciane Ramos. Para os curadores das ações artísticas, destacou-se nesta edição a diversidade e a pluralidade da programação, com espetáculos que revelaram corpos considerados diferentes daqueles geralmente vistos em obras de arte, reverberando para além dos espaços cênicos, principalmente nos espaços de convívio social. Já a curadoria das ações formativas ressalta a potência presente nas discussões dos encontros, que levaram a uma reflexão sobre o universo da dança, estendendo a experiência dos espetáculos.
Fonte: assessoria de imprensa
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