Carros

Piloto André Negrão volta a ser a sensação do Mundial de Endurance

15 de março de 2023

A primeira de sete etapas do Mundial de Endurance, o WEC (World Endurance Championship) acontece nesta sexta-feira, 17. E a abertura será em um dos palcos mais tradicionais do esporte a motor mundial: a pista norte-americana de Sebring.

A prova, com 1000 milhas de duração, traz boas lembranças para o brasileiro André Negrão, que no ano passado venceu a corrida na classificação geral, depois de largar na pole position.

Neste ano, Negrão segue com o mesmo time com o qual garantiu o triunfo de 2022, a francesa Alpine, mas na categoria LMP2. Ele também terá novos companheiros de equipe, o experiente mexicano Memo Rojas (41 anos) e o novato britânico Olli Caldwell (20 anos).

Além de ganhar entrosamento com seus novos companheiros, Negrão também terá tecnicamente outra novidade para se adaptar, os pneus Goodyear – obrigatórios para a LMP2. O brasileiro jamais andou com esses compostos em seus cinco anos anteriores no WEC, utilizando Michelin até o ano passado na categoria Hypercar e Dunlop no início de sua primeira incursão na LMP2 – quando conquistou o título da temporada 2018-19 e faturou duas vezes as 24 Horas de Le Mans, em 2018 e 2019.

“Temos grandes marcas e pilotos neste ano, e temos ótimos nomes na LMP2, caras que já fizeram história no automobilismo mundial. Tenho inclusive um do meu lado no meu carro: o Memo (Rojas) foi tetracampeão do IMSA, tricampeão das 24 Horas de Daytona e bicampeão da European Le Mans Series na LMP2”, ressalta André. “Então, acho que estamos bem preparados para nos defender neste grid competitivo. Espero ter um ano bom e divertido”, completa.

O brasileiro faz sua avaliação inicial sobre a temporada: “Estou muito ansioso para ir para a pista competir novamente. Estamos desde o início de novembro do ano passado sem correr, então tem aquela ansiedade antes do retorno. Neste ano temos muitos desafios, novos companheiros de equipe, Memo e Olli, com quem ainda preciso ganhar entrosamento técnico, e os pneus. O carro, no caso, eu já conheço, é praticamente o mesmo de quando corri na LMP2 da última vez”.

“Porém, os pneus são a grande chave para nós, entender como eles funcionam e como iremos acertar o carro para as provas. Obviamente o estilo de pilotagem, tirando o máximo sem superaquecer demasiadamente a borracha, também é outra questão para nós pilotos termos em mente”, conclui.

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