A Almadén está comemorando 48 anos. É uma das marcas de vinhos finos mais populares e tradicionais do Brasil. A história desse a empresa começa na Califórnia, onde foi fundada em 1852 e está lá ainda hoje. No Brasil, a Almadén entrou em 1973 para ocupar um cantinho do mapa – Santana do Livramento, na Campanha Central Gaúcha -, na divisa com o Uruguai, região nobre que se insere no meridiano favorável ao plantio de uvas viníferas, como comprovam a África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e nacos generosos da Argentina e do Chile.
Assim, nesse terroir privilegiado os americanos plantaram cepas de vitis viníferas que hoje vicejam entre as mais antigas do País, o que confere um charme à mais à marca. Esse patrimônio hoje pertence ao Grupo Miolo, que ao adquirir a marca, tratou de melhorar os vinhos, até então negligenciados pelos americanos, sem sacrificar a vocação de bebida para o dia a dia. Bem novo mundo.
Em qualquer comércio que reserve uma sessão, modesta que seja, para vinhos, os Almadén estão presentes, agora melhor apresentados, com rótulos bem cuidados, que cumprem a função de captar o olhar do freguês e informar do que se trata aquela garrafa. Repertório não falta. A Almadén produz Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Pinotage, Shiraz, Cabernet Franc, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer, Chardonnay. Riesling, além de espumantes e vinhos doces.
Obviamente, o amigo não vai abrir um Almadén desses esperando complexidade. Não é essa a proposta. Pelo contrário, a linha preza pelo caráter descontraído, fácil de beber, bebericar e até aplicar na culinária, como ingrediente especial. Vale observar que essa diversidade de uvas finas atende também às linhas mais nobres da Miolo, repetindo que ali estão vinhas antigas, cultivadas em terroir importante e, hoje, nas mãos de uma das empresas mais qualificadas no ramo.
Voltando ao aniversário de 48 anos da marca no Brasil, o site está oferecendo promoções tipo leve 6 e pague 5. A quem interessar possa, enquanto escrevo esse breve comentário, estou bebericando um Gewurztraminer, que fez psiu para mim na última compra de supermercado. Baratinho e despretensioso. Essa uva de nome complicado, tem origem alemã, mas se aclimatou bem no Brasil. Está na coluna dos vinhos aromáticos, com ótima acidez, porém com aromas discretos para a cepa. Limão siciliano, floral delicado e frutas frescas como carambola. Bom para acompanhar saladas, peixes, queijos e petiscos variados.
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