Eu amo ler jornal. Devoro dois ou três se tiver na mão, por dia. Dois com certeza. Leio o Correio Popular e a Folha de S.Paulo. E percorrendo a página da ilustrada na coluna de João Pereira Coutinho li uma frase de Ernest Jünger que me deixou gelado. “Vermelha embriaguez do sangue”, que é de seu livro A Guerra como Experiência Interior, que conta sobre a Primeira Guerra Mundial.
Assim eu entendo o estado de espírito dos combatentes do EI. Eles conhecem pouco do Alcorão, o livro sagrado do Islã, porque, com certeza, não o estudaram profundamente, jovens em sua maioria, e muitos nem sabem ler, por que retirados das ruas famintos e/ou abandonados. Qual o motivo de usarem as leis do Alcorão para praticar a barbárie de espalhar a morte? Eu não vejo como se motivarem com as palavras sábias do livro sagrado. Seria a liberdade de matar por matar? A pergunta na coluna é clara e a repasso aos amigos. Eles são felizes?
Esse tema tem ocupado minha cabeça mais do que o esporte.
Mas eu estou aqui pra falar do Corinthians, o time de melhor ataque e defesa do Brasileirão. O que tomou menos cartão vermelho, apenas dois, e menos amarelo, 59 em 36 jogos. Que joga limpo e bonito. Time eficiente e focado. Que fora das quatro linhas é organizado e somente não tem excelência por que no futebol brasileiro há uma lama que nunca para de escorrer. E pra não passar batido, o time que foi ajudado pela arbitragem, sim, senhor. Ponto.
E estou aqui pra falar do Verdão x Peixe, a decisão da Copa do Brasil. Salvação para um Palmeiras rico de grana, provavelmente o mais rico pelo tamanho do bolso de seu presidente – mas também em formação. Não pense o amigo que um time campeão se forma apenas com dinheiro. O Palmeiras não leva a Copa do Brasil e somente vai estar no ponto para levar um título ano que vem, depois da reformulação. Então por que salvação? Por que este ano o Palmeiras já disputou dois títulos com este. O Paulistão e agora a Copa do Brasil. Disputar finais é uma coisa, vencer é outra. O time que vence tem um brilho diferente. Você sente no olhar quem será o vencedor. Sempre dá certo? Pode não dar, mas é difícil. O Peixe somente não será o Campeão da Copa do Brasil se entrar em campo de sapato alto e rebolando. Fora isso, um abraço pro gaiteiro.
Por que eu não falo dos times cariocas? Simples, falar o que de Flamengo, Fluminense e Vasco? Ah, mas tem o Fogão. Sim, campeão da Série B, que com dois ou três jogadores de alto nível vai dar trabalho ano que vem.
O Vasco pode ou não cair. Nem depende tanto dele. Claro se ele fizer a parte que lhe cabe, com uma combinação de sorte misturada com mandinga e orações, quem sabe.
E Marco Pólo Del Nero não foi entregar a taça no Itaquerão. Desprestígio do timão? Que nada, cagaço mesmo.
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