Uma conversa ao pé do ouvido. Paulo Henrique aborda Telma e conversam sussurrando apesar das fortes emoções, estão casados faz sete anos.
– Amor, amor eu… eu preciso partir…
– Como assim? Precisa… mesmo meu amor?
– Sim, é necessário.
– Mas assim de repente… bem agora?
– Sim, já tá na hora.
– Impossível que não percebi.
– Achei que a situação era óbvia.
– Não, não é! Eu estava cega!Mas bem que minha irmã disse que há sinais.
– Você fala daquele filme de OVINis com o Mel Gibson?
– Não, sinais numa relação.
– Como assim?
– Um dos dois da sinais de que as coisas não vão bem e que tudo caminha para o… fim… (chora) é a maldita crise dos 7 anos, maldição!
– Amor, por que está chorando, emocionada!?
– Ainda quer que eu não chore, seu cínico calhorda.
– De preferência. Todos estão olhando para nós.
– O que me importa, então saia agora na frente de todos. É outra não é?
– Outra?Por que eu faria isso?
– Por que não quero adiar mais o sofrimento, vá!
– Vá pra onde, que sofrimento, que outra?
– Não sei, o que me importa, vá para o inferno, já que disse que quer partir!
– Amor, já esta ficando tarde e as pessoas estão pedindo pra partir o bolo.
– Bolo?!Por que não disse logo que falava do bolo, você sempre querendo fazer uma cena, não Paulo Henrique.
– Gente, ela ficou emocionada com o Aniversário da Tia Cotinha! Vamos lá, todo mundo! Parabéns pra você…
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