Faça as Malas

Só para homens: a ascensão do mercado de beleza masculino

por Marcos Craveiro
Publicado em 4 de novembro de 2014

Já não é correto (e nem prudente) dizer que a vaidade é uma característica exclusivamente feminina. A preocupação com a aparência e com o bem-estar, antes ligada mais fortemente ao sexo frágil, já é uma realidade entre os homens do Brasil e do mundo. E como não podia deixar de ser, o mercado, de olho na oportunidade, corre para atender a esse desejo cada vez mais expressivo.

 No Brasil, os produtos masculinos tem segunda maior taxa de crescimento no setor de Higiene e Beleza masculinos

 No Brasil, terceiro país em consumo de higiene e beleza, a indústria de cosméticos masculinos sustenta a segunda maior taxa de crescimento  do setor de cosméticos, com média de 10,3% ao ano.

 O Interesse por barbearias cresceu 5X nos últimos anos.

O ramo de serviços também está de olho na ampliação desse filão de negócios. De agosto de 2007 a maio de 2014 o interesse por barbearias cresceu cinco vezes. Um reflexo desse cenário pode ser identificado no processo de abertura e expansão de empresas que se dedicam apenas aos serviços masculinos.

 Campinas é a terceira cidade com maior interesse em Barbearias.

Vale lembrar, ainda, que a capital é a segunda colocada em uma avaliação que elencou as regiões que mais buscam por barbearias. A primeira é Diadema, no ABC paulista, e a terceira, Campinas[1].

A RMC, sempre terreno fértil para ideias sofisticadas, portanto, estima-se que o consumo de beleza masculina faça circular R$7.242.186.  A classe B, por sua vez, é a maior responsável pelos gastos com aparência, respondendo por quase 48% do total – seguida pela classe C, com cerca de 40%, pela classe A, com aproximadamente 9%, e pelas classes D e E, que, juntas, têm pouco mais de 2% na composição do valor.

Não bastassem os dados numéricos para comprovar a tendência, uma experiência cotidiana seria suficiente para reforçá-los: os homens ainda estão nos bares, nos campinhos de futebol e nas baladas. Mas eles estão, e cada vez mais, também nas barbearias – e não raro saem de lá com sacolas cosméticas nos braços. 



[1] Os dados citados são produto de uma análise feita a partir de informações do Google Trends, Abihpec, Ibope e EuroMonitor.

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