Consoantes Reticentes…

Se faltar, juiz intera

por Marcelo Sguassábia
Publicado em 14 de abril de 2015

Foi um final de semana dos assopradores de apito. Mais uma vez eles se sobressaíram ao jogo de futebol, que precisa de mediadores, de gente que entenda do que se trata. Que saiba interpretar lances duvidosos. Que haja corretamente, sem medo, encarando a pressão como parte do trabalho. Honestamente.

Acho até que eles tem boa intenção… mas são muito ruins de serviço. Por isso não dá pra meter o pau sem refletir nessa premissa. São ruins. O que fazer? Não há nada a fazer se a safra não presta.

Senão, vejamos. No Paraná, no jogo entre o Coritiba e o Londrina, o juiz foi chamado de safado por Wellington Paulista. Não deu um penal claro para o Coritiba.

No Vasco e Flamengo o juizão deixou o galo cantar solto. A pancadaria deve ter feito o cara feliz e ele deixou o galo cantar. Péssimo. Estragou o jogo.

No Cruzeiro e Atlético o assoprador deu 4 cartões nos primeiros 15 minutos de jogo. Não estava feliz e mandou Leo Silva do Galo para o chuveiro. Os dois lados reclamaram e o cara virou uma unanimidade, na ruindade.

Sport e Bahia não foi diferente. Penalti polêmico marcado para o Bahia que venceu o jogo e foi para final da Copa do Nordeste. No final, de tanto reclamar, Diego Souza foi expulso. Uma lástima de assoprador.

E teve o gol legítimo da Macaca que foi anulado na cara de pau. Quem deu foi um bandeira de nome Vicente Romano Neto. O avô dele deve ter tirado ele da partilha de bens. Um desastre de rabitragem por que era cartra marcada. A Ponte era melhor e já havia perdido um gol. Se o jogo tivesse acabado em 1 a 1, resultado mais justo, a Ponte poderia ter vencido ou ter sido derrotada nos penais. Jogo jogado. Mas, ser garfada mais uma vez, e pelo mesmo Corinthians, me faz lembrar a frase do mestre Juarez Soares. Ele diz que, “para os grandes, o que faltar o juiz intera”.

É isso, mas é sujo.

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