A exibição com debate acontece na segunda-feira (18) no Kinoplex Dom Pedro
Salão de Baile: This is Ballroom, dirigido por Juru e Vitã, que vai ganhar uma sessão especial em Campinas, na segunda-feira (18), às 19h30. A exibição acontece no cinema Kinoplex Dom Pedro, localizado na Av. Guilherme Campos, 500, no bairro Jardim Santa Genebra. Após a exibição, acontecerá um debate com a presença das diretoras do longa.
ATENÇÃO
Precisa comprar ingressos antes da sessão – Esse é o link
O filme é um mergulho no universo efervescente da cena ballroom do Rio de Janeiro, uma comunidade protagonizada por pessoas pretas e LGBTQIAPN+, que segue a trilha da cultura criada na década de 70, em Nova York. Ganhador do prêmio de Melhor Montagem e uma Menção Honrosa no Prêmio Félix no Festival do Rio 2024, este é o primeiro longa-metragem documental sobre o movimento ballroom no Brasil a ser lançado nos cinemas.
Vamos de Trailer
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| SOBRE JURU (roteirista e diretor)
Artista-pesquisador das artes do corpo, com trabalhos nas áreas da performance, dança e cinema. Desenvolve pesquisas sobre dramaturgia do corpo, cena expandida e o corpo queer/cuir na cena contemporânea, performatividade de gênero, sociabilidade, afetos e a cena ballroom e o voguing no Rio de Janeiro. É mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense (2016), e doutore em Artes na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2024). Fez preparação de elenco do longa-metragem “Com o Terceiro Olho na Terra da Profanação”, de Catu Rizo (2017, Mostra do Filme Livre); e do curta-metragem “Ocaso”, de Bruno Roger (2014, Mix Brasil); além de ter trabalhado como produtor assistente no longa “Canto dos Ossos”, de Petrus de Bairros e Jorge Polo (2020, prêmio de melhor filme no Festival de Tiradentes). Dramaturgista no espetáculo “Repertório n. 1”, de Davi Pontes e Wallace Ferreira.

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| SOBRE A COURO DE RATO (produtora)
A produtora Couro de Rato foi criada em 2015 por Vladimir Seixas e Luis Carlos de Alencar, com uma passagem no Emmy Internacional em 2019 com o documentário ‘A Primeira Pedra’. Entre as produções estão séries, telefilmes e longas exibidos em importantes canais nacionais e internacionais – Globoplay, ESPN, ZDF, Canal Futura, Canal Brasil, Canal Saúde, CinebrasilTV, entre outros. Entre os trabalhos mais recentes, destacam-se Enredos da Liberdade – O Grito do Samba pela Democracia (2024) – Original Globoplay; Yãmî Yah-Pá – Fim da Noite (2023) – Kikito de Melhor Trilha Sonora no Festival de Gramado; Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor (2022) – Menção Honrosa do Prêmio Félix, Festival do Rio; Prêmio Especial do Júri no Festival Rio LGBTQIA+. Rolê – Histórias dos Rolezinhos (2021) – prêmio de Melhor Documentário no Festival do Rio, Prêmio Especial do Júri no Olhar de Cinema (Curitiba).

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| SOBRE A RETRATO FILMES (distribuidora)
A Retrato Filmes é uma distribuidora audiovisual fundada em 2018 e dirigida por Daniel Pech e Felipe Lopes. A empresa é focada em longas independentes com perfil autoral, com o objetivo de ampliar a distribuição de obras brasileiras. O catálogo de filmes inclui ‘Prisão nos Andes’, de Felipe Carmona Urrutia, lançado nos cinemas brasileiros em setembro de 2024. Com um início sólido, com lançamentos fortes e de gêneros diversos programados para os próximos meses, a empresa vem também estabelecendo parcerias e montando sua carteira de lançamentos para 2025. Entre os próximos lançamentos, destacam-se: ‘Alma do Deserto’, de Mônica Taboada-Tapia, premiado com o Queer Lion, em Veneza; ‘O Deserto de Akin’, de Bernard Lessa, premiado na Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, além de ‘Salão de Baile’, de Juru e Vitã, vencedor do Prêmio de Melhor Montagem no Festival do Rio.

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| SOBRE A CENA BALLROOM
A Cultura Ballroom — em inglês, “salão de baile” — é uma cultura de pessoas LGBTQIAPN+ não brancas que passaram a resistir às constantes violências que sofriam, organizando bailes performáticos. A comunidade surge nos EUA a partir dos concursos de beleza drag. Na década de 60, uma queen preta chamada Crystal LaBeija se insurge contra a hegemonia das queens brancas. Em 1972, ela e uma amiga criam um evento só para queens pretas, o Primeiro Baile Anual da Casa de LaBeija, fundando tanto o primeiro baile como a primeira “house”. As houses eram espaços físicos e/ou simbólicos liderados por uma “mãe” ou um “pai” que acolhiam e forneciam cuidados para jovens negros e latinos da comunidade LGBTQIA+ que viviam em situação de vulnerabilidade ou haviam sido expulsas(os) de casa. Ao longo do tempo, os concursos vão sendo ocupados por diversas identidades de gênero: travestis, mulheres trans, homens gays cis, mulheres cis de forma geral. Criam-se outras modalidades além de concursos de beleza e moda. Dentro desse conceito, surge também um estilo de dança, o voguing. Alguns produtos audiovisuais que incluem elementos da cultura ballroom são: “Vogue”, de Madonna; “Paris is Burning”, de Jennie Livingston; e as séries “Pose” e “Legendary”. Em 2015, surgem as duas primeiras casas ballroom no Rio de Janeiro e a cena começa a se organizar, incentivada pelas mídias digitais e redes sociais. São dois os pilares da cultura ballroom: o baile e a família. Em 2016 acontece a primeira “ball”. Atualmente, quase toda semana tem um baile acontecendo em algum lugar do país. |
| COLETIVOS QUE PARTICIPAM DO FILME
House of Alafia, House of Blyndex, House of Bushidö, House of Cabal, The Royal Pioneer Kiki House of Cazul, Casa de Cosmos, Casa de Dandara, Casa dy Fokatruá, House of Império, Casa de Laffond, House of Mamba Negra, House of Raabe, e 007 (são chamadas de 007 as pessoas que não fazem parte de nenhuma casa). |
| FICHA TÉCNICA
Filme realizado com patrocínio do 2º Edital de Fomento ao Audiovisual da Prefeitura de Niterói – FAN – Fundação de Arte de Niterói, e coproduzido pela RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio
Roteiro: Juru (elu/delu, ela/dela, ele/dele), Peterkino (ele/dele), Vitã (elu/delu, ela/dela)
Direção: Juru (elu/delu, ela/dela, ele/dele), Vitã (elu/delu, ela/dela)
Ass. Direção: Azch (ele/dele), Diego Cuxe Pereira (ele/dele)
Produção: Luis Carlos de Alencar (ele/dele), Vladimir Seixas (ele/dele)
Produção Executiva: Camilla Ribeiro (ela/dela)
Direção de Produção: Thais Matos (ela/dela), Isabel Veiga (ela/dela)
Direção de Fotografia: Paula Monte (ela/dela), Suelen Menezes (ela/dela)
Direção de Arte: Gah (ele/dele), Germanetto (elu/delu, ela/dela), Mother Idra Mamba Negra (ela/dela)
Som direto: Pedro Moraes (ele/dele), Priscila Alves, Tomaz Griva Viterbo (ele/dele), Vitor Kruter (ele/dele)
Montagem: Peterkino (ele/dele)
Edição de som e Mixagem: Thiago Sobral (ele/dele)
Trilha Sonora: Globalkunt – b o u t (ele/dele), Eve Hive (ele/dele)
Ass. Produção: Felipe Fernandes (ele/dele), Lucas Andrade (ele/dele) e Mavi Candace (ela/dela)
Ass. Prod. Executiva: Áfaiyà Letícia (ela/dela) e Julia Sarraf (ela/dela)
Gaffer: Big Joe (ele/dele)
Still: Bruna Trindade (ela/dela), Paula Monte (ela/dela), Peterkino (ele/dele)
Coordenação De Pós-Produção: Tao Burity (ele/dele)
Design: Victória Servilhano (ela/dela)
Color Grading: Glauco Guigon (ele/dele)
Gênero: Documentário
Duração: 94 min. |
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