Mobilize sua rede de amigos para encontrar um fornecedor de frango caipira. Vibre com isso. Corte a ave nas juntas, tempere com sal, alho, suco de limão, ramo de alecrim e pimenta-do-reino e deixe que ele descanse em berço esplêndido por pelo menos 4 horas. Sorria. Esquente sem piedade uma panela de barro, pedra ou ferro. Coloque uma colher (sopa) de banha e doure com paciência e dedicação os pedaços de frango.
Acrescente cebola e alho picados e deixe que amorenem. Em seguida, deite um cálice generoso de cachaça na panela, para promover a soltura da crosta formada no fundo. Deixe ferver por dois minutos. Agora, com a mesma dedicação da Tia Anastácia, adicione à preparação quatro tomates, uma pimenta dedo-de-moça e um talo de salsão picados. Mexa com esmero e espere que os tomates se desfaçam.
É o momento de somar um ramo de alecrim e dois de tomilho e quatro xícaras (chá) de água. Tampe a panela, mas antes sorria novamente. Deixe o frango cozinhar por 30/40 minutos. Corrija o sal. Antes de desligar o fogo, finalize com um generoso punhado de ora-pró-nobis. Tampe a panela e deixe que descanse por 10 minutos.
Sirva o frango com polenta ou arroz branco e farinha de milho. Uma dose de cachaça também constitui companhia desejável. Coma com a consciência de que esta refeição encerra em si história, tradição, afeto, sabor, identidade e técnica. Bom apetite!
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