Eu queria ser uma mosquinha pra acompanhar Moises nos passeios da escola ou nas saídas com os amigos. A intenção não teria o objetivo de protegê-lo – se permito que ele vá sem mim, confio – mas ver como é o seu comportamento sem os pais.
Todos dizem que, longe da gente, as crianças normalmente se comportam bem, são educadas e comem melhor do que quando estamos por perto. Tenho muita curiosidade em saber como ele fica. Embora ele conte muita coisa do que aconteceu quando volta e apesar dos professores, parentes e amigos revelarem como foi o dia, eu ainda queria saber mais…
Sei que essa “independência” faz parte do seu desenvolvimento e que a sensação de sair sem os pais é um progresso “emocionante”. Por isso incentivo, oriento e entrego, e enquanto ele está ausente, aproveito para fazer as minhas coisas, sempre com o pensamento nele.
Hoje tive, mais uma vez, uma amostrinha de sua empolgação e envolvimento diante do novo e do interessante. Visitamos uma exposição do exército e ele quase não se conteve de alegria por poder entrar em tanques de guerra, caminhão, ambulância e fingir que pilotava motos. E diante dos soldados que expunham escudos, capacetes, armas, roupas, equipamentos de segurança e alimentos condicionados em saquinhos verdes, ele fez uma verdadeira “entrevista” para conhecer tudo. Foi muito legal vê-lo interessado e questionador. Meu filho está crescendo!
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