O aborrecimento foi tamanho no último domingo ao ver as barbaridades cometidas pelo árbitro Nielson Nogueira Dias no jogo entre Fluminense e Ponte Preta, que me deixou calado desde o último domingo. Mas é impossível ficar calado diante de tantos absurdos presenciados nesta partida, o pênalti muitíssimo contestado a favor do Fluminense e, na sequência, a falta que não existiu reprisada a exaustão pelos programas esportivos. Lances que permitiram a vitória de virada do time carioca por 2 a 1 em cima da nossa Macaquinha.
Então o Fluminense precisa de uma atitude covarde como esta para voltar ao topo da tabela do Campeonato Brasileiro? Estamos voltando a 1999 quando o tricolor não teve coragem para voltar à primeira divisão no jogo, na bola, e recorreu à virada de mesa para dar um salto da terceira para a primeira divisão? Foi praticamente um convite para voltar a integrar a elite do futebol, sem escalas. O Fluminense tem peso na camisa e um elenco com grandes jogadores. Uma atitude covarde como esta desrespeita a capacidade profissional destes atletas e, principalmente, o torcedor que quer ver espetáculo e não deixar o estádio sob a sombra do apito amigo.
O absurdo foi tão grande que até torcedores de outros times se manifestaram nas redes sociais no dia seguinte questionando a arbitragem. Agora a Ponte Preta vai entrar com a sexta representação na Confederação Brasileira de Futebol apresentando um dossiê com diversos “problemas” de arbitragem que já tomaram 10 pontos do time de Campinas. Se tivessem sido computados, esses pontos deixariam a Ponte encostada no G4. Subir na tabela no Brasileirão, ser semifinalista do último Campeonato Paulista jogando bola, sem nenhum favorecimento, isso é valor, é futebol!
Nesta quinta-feira irei a Recife por conta de compromissos políticos (encontros com o presidente do PSD do Pernambuco, deputado André de Paula e com o governador Eduardo Campos), mas vou aproveitar para conversar na Federação Pernambucana de Futebol sobre esta lastimável atuação do árbitro e tentar ir ao estádio assistir a partida da Ponte Preta contra o Sport Recife. A Ponte que, aliás, chegará ao Recife desfalcada por conta do show de cartões distribuídos e que suspenderam os jogadores Nikão, Ferron, Roger e Wendel. Ainda essa…
O estrago já foi feito, os três pontos já era e a consequência foi apenas o afastamento do árbitro para passar por uma reciclagem. O décimo segundo jogador da equipe adversária faz o que quer dentro de campo e depois não sofre nenhuma punição. Por isso essa vergonha continua e volta e meia prevalece no futebol. É preciso que providências sejam tomadas contra esses abusos para que os jogos não caiam definitivamente no descrédito do torcedor que, junto com seu clube, acaba sendo prejudicado. Vamos ver lances como estes até quando?
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