Moises faz 10 anos em julho e, principalmente para um garoto, ainda tem uma boa fase da infância pela frente. Mas é certo que já recebe influência da adolescência. Será que isso é bom? Melhor: será que sabemos lidar com isso?
É uma etapa em que vivemos alguns dilemas: quer se fantasiar, mas tem medo do que os amigos vão dizer; quer nos abraçar e beijar em público, mas reluta e não o faz; passeios com os pais não são tão bons se não tiver a companhia de um amigo; quer passar desodorante, mas sempre esquece; não vê problema em afrontar-nos e já está cheio de argumentos razoáveis para defender suas vontades.
Por outro lado, só quer brincar; ainda só consegue enxergar o presente; sobraram-lhe alguns medos e ainda é muito amoroso e fala que nos ama todos os dias. Até nos calçados há dilema nessa fase transitória: não encontro numeração e quando acho, o modelo do tênis é adulto demais ou os chinelos são pra lá de lúdicos.
Procuramos fazer coisas de “jovens” para garantir que possamos ser sua companhia em, pelo menos, alguns momentos: jogar videogame, pingue-pongue, tênis, curtir bandas de rock e assistir a filmes de super-herois. Esperamos e pedimos a Deus que essas iniciativas façam efeito.
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