Meu marido e eu ficamos um tanto quanto frustrados pelo que parecia um não envolvimento do Moises com a Copa do Mundo 2014, realizada no nosso País. Ele, que faz aula de futebol duas vezes na semana e adora jogar uma bolinha, até quis a camisa da Seleção com o nome do Neymar Jr., até pediu pra comprar maquiagem verde e amarela para pintar o rosto e até sentou-se com a família no sofá para assistir aos jogos do Brasil.
Mas quando a pipoca acabava, ou quando o gol demorava a sair, ele se distraia, buscava o tablet e era preciso convencê-lo a acompanhar a televisão. Fazê-lo sentar-se para ver jogos de outras seleções então foi impossível. Diferente dos meninos que apareciam na telinha dando entrevistas e fazendo comentários sobre os jogos, ele não comentava nada. Já de férias, o que ele queria era brincar, brincar e brincar.
Na tenebrosa partida do Brasil contra a Alemanha na lavada de 7×1 no dia 8 de julho, Moises não estava com a gente. Estava como hóspede de uma família de amigos em outra cidade. Para nossa surpresa, chegou a mensagem no celular: “Moises ficou muito triste e irritado com o mau desempenho do Brasil, começou a chorar quando estava 3×0, saiu de perto e não quer tocar no assunto”.
Espantoso. Na hora em que seria desejável que Moises não ligasse para futebol, ele sofre como cada um de nós. É mesmo um brasileirinho patriota!
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