A 22ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual chegou ao fim na noite desta terça-feira (5), no Cinema São Luiz, e consagrou o documentário “Henfil” como o melhor longa-metragem escolhido pelo júri oficial e pelo júri popular.
Dirigido por Angela Zoé (que levou o prêmio de diretora), a trama resgata a história de Henrique de Souza Filho (1944-1988), cartunista, jornalista e escritor mineiro mais conhecido como Henfil.
Mas o campeão de estatuetas (seis) foi o carioca “Os Príncipes”, de Luiz Rosemberg Filho, incluindo fotografia, edição de som e trilha sonora. Merecidíssimo. “Henfil” se tornou favorito porque é um bom filme sobre uma figura carismática e importante para a história da cultura no Brasil.
No entanto, cinematograficamente o filme de Rosemberg deixa todos os outros acéfalos. Os atores estão ótimos, a trilha é linda, a fotografia excepcional, a encenação convincente e a direção criativa e inventiva.
O falso documentário “Vidas Cinzas”, de Leonardo Martinelli, ganhou o prêmio de melhor curta nacional, enquanto que na Mostra Competitiva de Curtas Pernambucanos o vencedor foi “Uma Balada para Rocky Lane”, dirigido por Djalma Galindo. O documentário “Marias”, de Yasmin Dias, e as animações “Insone”, de Débora Pinto e Breno Guerreiro, e “Plantae”, de Guilherme Gehr, receberam menção honrosa.
Os longas premiados:
Filme
“Henfil”
Direção
Angela Zoé (“Henfil”)
Roteiro
Angela Zoé e Gabriela Javier (“Henfil”)
Fotografia
Alisson Prodlik (“Os Príncipes”)
Montagem
João Rodrigues e Indira Rodrigues (“Henfil”)
Edição de som
Marcito Vianna (“Os Príncipes”)
Trilha Sonora
Gustavo Jobim (“Os Príncipes”)
Direção de Arte
Letycia Rossi (“Dias Vazios”)
Ator Coadjuvante
Tonico Pereira (“Os Príncipes”)
Atriz Coadjuvante
Carla Ribas (“Dias Vazios”)
Ator
Igor Cotrim (“Os Príncipes”) e Arthur Ávila (“Dias Vazios”)
Atriz
Patrícia Niedermeier (“Os Príncipes”)
Fotos: Felipe Souto Maior (divulgação)
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