Na psicanálise, os sonhos são percebidos como manifestações do nosso inconsciente que revelam nossos desejos, repressões, recalques e outras coisinhas…
De acordo com Freud, os sonhos são uma forma de “saída de emergência” do inconsciente, permitindo que os desejos e outros conteúdos mentais sejam expressos de forma simbólica e segura, mostrando o que está guardado em nossas caixinhas internas. Ele também acreditava que os sonhos podem ser interpretados para entender o desenvolvimento psíquico de uma pessoa e auxiliar na resolução de conflitos e traumas.
Cada sonho é organizado em uma narrativa própria, compondo uma história que representa um todo significativo. Assim, os conteúdos inconscientes ganham contornos representados simbolicamente na psique e que podem ser interpretados na terapia – o que é feito associado ao contexto mais amplo do trabalho terapêutico e da vida do paciente.
Nem sempre o sonho é o que se evidencia por suas imagens, e interpretá-lo não é uma tarefa tão simples. O sonho é repleto de conteúdos manifestos (imagens) ou latentes (oculto, escondido), que se expressam por símbolos e representações diversas da realidade mental do paciente.
A interpretação do sonho exige técnica apropriada. O relato do paciente, olhando para as imagens do seu inconsciente, mediados pelo psicanalista, permite que se construa uma comunicação entre o inconsciente consciente, dando voz ao seu inconsciente e permitindo-lhe a vivência de um processo de autoconhecimento, atribuindo significados aos sonhos e podendo vir a compreender seus pensamentos e sentimentos mais recônditos.
O sonho pode revelar conteúdos de toda natureza, expressos na forma de mensagens enviadas pelo inconsciente, que revelam coisas a serem trabalhadas na terapia, os quais podem ser de ordem afetiva, sexual, repressões sociais ou familiares, lutos e outras questões guardadas ou reprimidas pelo próprio paciente.
Já Jung, por sua vez, entendia o sonho como algo muito mais profundo do que apenas um conteúdo reprimido pelo paciente. Para ele, as imagens existentes no sonho trazem uma diversidade de expressões de caráter psíquico e espiritual, carregados de significados pessoais e coletivos.
Assim, ao trabalhar com os sonhos enquanto linguagem do inconsciente, o que é difícil para a consciência, com sua linguagem linear e lógica, se acessa conteúdos e verdades interiores que, de outra forma – exceto, “talvez”, pelo uso de plantas psicodélicas – não seja possível.
COMO LIDAR COM TUDO ISSO?
Psicanálise, terapia, autoconhecimento – algo assim. Para falar particularmente com o autor, use: 19 99760 0201 [zap] ou vagnercouto1@gmail.com
Vagner Couto, psicanalista, com especialização em Psicoterapia Psicanalítica Breve, aperfeiçoamento em Psicoterapia Psicanalítica de Casais e formação em Psicoterapia Energética Corporal, tem mais de 40 anos de vivência em instituição dedicada ao autoconhecimento, à expansão da consciência e à espiritualidade. Jardineiro, ama cultivar pessoas e cuidar delas. Para saber mais sobre meu trabalho, clique no link
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