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Banda jovem de Brasília atrai centenas de pessoas ao jardim do Sesc

por Danilo Leite Fernandes
Publicado em 5 de agosto de 2015

Grande sucesso de público o show da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, no domingo, dia 2 de agosto, à tarde, no Jardim do Galpão do Sesc Campinas! Devia ter umas 300 pessoas lá, o que não é comum para um domingo à tarde em shows realizados ali.

A apresentação deu início ao projeto do Sesc, “Por Estas Bandas”, que busca trazer novos grupos do cenário MPB que despontaram nos últimos anos com novos sucessos. Eles tocaram canções do terceiro disco da banda “De Lá Até Aqui”, que traz referências de rock misturadas com soul music e outros estilos musicais somados às letras que retratam as vivências do grupo de forma lúdica.

O clima estava ótimo, cheio de jovens descolados, bichos-grilo e fãs da banda. O som poderia estar melhor, porque eu não conhecia as canções e tive muita dificuldade em entender as letras.

Mas a rapaziada da Móveis faz música boa, com instrumental caprichado e alto astral. É uma banda de pop rock e art rock, com influências do indie rock, pós-punk, garage rock, ska e música típica brasileira. Foi criada em 1998 em Brasília, e em 2005 lançou seu primeiro disco (“Idem”). Em 2009, elaboraram o álbum virtual e gratuito “C mpl te”.

A banda é formada por André Gonzales (vocal), Beto Mejía (flauta transversal), Eduardo Borém (gaita cromática, teclados e escaleta), Esdras Nogueira (saxofone barítono), Fabio Pedroza (baixo), Fernando Jatobá (guitarra), Paulo Rogério (sax tenor) e Gabriel Coaracy (bateria).

O nome Móveis Coloniais de Acaju é baseado em um evento histórico fictício: um suposto conflito unindo índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal.

Em “termos gastronômicos”, o som da Móveis Coloniais de Acaju já foi denominado pelos próprios membros de “feijoada búlgara”. É possível perceber o rock e ska com a influência de ritmos do leste europeu e música brasileira.

O duro foi conseguir estacionar perto do Sesc. Estava impossível, pra quem chegou em cima da hora do show, achar vaga a menos de 2 km de distância.

Torço pra que agora que a concessionária de veículos que ficava em frente do Sesc finalmente saiu dali, eles consigam comprar o terreno e fazer ali um estacionamento.

Fotos: Danilo Leite Fernandes 

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