Bem-estar

Infarto não avisa: a importância de consultar um cardiologista, conforme especialistas

27 de outubro de 2025

Especialistas alertam que prevenção e monitoramento contínuo são essenciais para reduzir mortes por doenças cardíacas, que matam milhares anualmente no Brasil.

Segundo pesquisas, doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. São mais de 350 mil vidas perdidas a cada ano. Desse total, cerca de 77 mil são vítimas de infarto. O dado mais impactante, no entanto, é outro: metade dessas mortes poderia ser evitada. Sim, evitada com prevenção adequada e acompanhamento médico regular.

Manter esse acompanhamento é, sem dúvida, uma das decisões mais importantes para quem busca saúde por muitos anos. Hoje, plataformas como a AvaliaMed ajudam a encontrar os melhores cardiologistas do Brasil com agilidade e transparência. Reunindo perfis profissionais e opiniões de outros pacientes, facilitam a escolha entre consultas presenciais ou online.

A tecnologia abre caminho, mas a decisão final – assim como a confiança no tratamento – segue nas mãos do paciente e do médico que o acompanha.

Consulta com o cardiologista é fundamental 

Muita gente acha que deve procurar um cardiologista apenas quando sente algo errado ou já tem um diagnóstico. Esse é justamente o equívoco mais perigoso. A consulta cardiológica é, acima de tudo, uma ferramenta de prevenção.

Nela, o médico traça um perfil personalizado do seu risco cardiovascular. Ele leva em conta sua história familiar, seus hábitos, seu estilo de vida e, é claro, os exames necessários. Uma conversa detalhada, a medição da pressão arterial e, se for o caso, exames como teste ergométrico ou ecocardiograma podem revelar ameaças invisíveis a olho nu. A detecção precoce é a chave para tratamentos mais simples e eficazes.

Apesar disso, é comum adiarmos a ida ao cardiologista. Muitas vezes, atribuímos aquela dor no peito passageira ao estresse, à má digestão ou ao cansaço. Ignoramos sinais que, ainda que leves, podem ser um aviso do nosso corpo. Esse delay pode ser fatal.

Uma pesquisa recente mostrou que 60% das vítimas de infarto demoram mais de três horas para buscar ajuda médica. Em uma emergência cardíaca, cada minuto é crucial. Os primeiros 90 minutos são decisivos para salvar o músculo cardíaco e garantir uma recuperação.

Fatores que influenciam

Os maiores riscos, como alertam os especialistas, estão escondidos nos nossos hábitos. Pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade, sedentarismo, estresse e consumo excessivo de álcool lideram a lista de perigos.

A hipertensão, por exemplo, atinge um em cada três adultos brasileiros, mas metade deles nem desconfia do problema. E entre os que sabem, menos da metade mantém a pressão controlada.

O diabetes tipo 2 também preocupa, aumentando em até quatro vezes o risco de complicações cardíacas. Estima-se que nove milhões de brasileiros vivem com diabetes sem saber – uma bomba-relógio silenciosa.

Além disso, especialistas alertam que situações de estresse intenso podem desencadear um infarto em até 15% dos casos — por meio de espasmos nas artérias coronárias causados por liberação abrupta de hormônios como a adrenalina.

Os números não mentem. Dados impressionantes mostram que a esmagadora maioria dos infartos – cerca de 90% nos homens e 95% nas mulheres – poderiam ser evitados. Como? Com a simples e poderosa arma da prevenção. Os exames de rotina são capazes de enxergar o perigo escondido, identificando entupimentos nas artérias muito antes que evoluam para um susto maior.

A tecnologia a serviço do coração

A cardiologia preventiva deu um salto impressionante. Hoje, equipamentos de alta precisão permitem enxergar o coração com um nível de detalhe que era impensável no passado. A angiotomografia coronariana, por exemplo, consegue mostrar o estado das artérias sem nenhum corte ou incisão, identificando obstruções quando ainda é possível reverter a situação com maior sucesso.

A Inteligência Artificial também começa a fazer parte dos consultórios, ajudando a analisar exames como o eletrocardiograma e identificando sinais sutis de problemas antes mesmo de qualquer sintoma aparecer.

Até os relógios inteligentes se tornaram aliados. Com sensores cada vez mais precisos, alguns modelos são capazes de detectar batimentos irregulares, como a fibrilação atrial, alertando o usuário para que ele procure um médico.

E talvez uma das maiores revoluções recentes seja a telemedicina. Ela se tornou uma grande facilitadora para o acompanhamento contínuo, especialmente para quem tem condições crônicas ou vive longe dos grandes centros. Consultas online ajudam a manter a regularidade, permitem ajustes rápidos em medicações e tornam o cuidado com a saúde mais humano e acessível.

Um compromisso que vai além da consulta

Médicos são unânimes em dizer: cuidar do coração é um projeto de vida. Não se resume a uma consulta anual, mas a um compromisso diário. Envolve escolhas – desde a comida que colocamos no prato até a decisão de movimentar o corpo e controlar o estresse.

Essa jornada é significativamente mais segura quando feita com orientação profissional. Plataformas como a AvaliaMed surgiram para simplificar o primeiro passo: encontrar os melhores cardiologistas do Brasil, seja para uma consulta presencial ou online. Elas reúnem informações, perfis e avaliações de outros pacientes, dando transparência e confiança à escolha.

Foto acima: Freepik / banco de imagens

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