Atualizado às 18h16
A vacinação contra a Covid-19 começou em Campinas na tarde desta segunda-feira, dia 18 de janeiro, no Hospital de Clínicas da Unicamp, marcando o início da imunização no interior do estado de São Paulo. A primeira pessoa vacinada foi a técnica de enfermagem Liane Mascarenhas Tinoco, baiana de 48 anos, que trabalha há 14 anos no HC.
A instituição recebeu um carregamento de cerca de 4 mil doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
De acordo com o estado, o HC foi escolhido para receber as doses por ser um hospital-escola que recebe pacientes de toda região. A prioridade para receber as vacinas é de profissionais de saúde e populações indígenas. Além do HC da Unicamp, também receberam as doses outros quatro hospitais-escola do interior: HCs de Botucatu, Ribeirão Preto, Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto.
Ainda segundo o governo estadual, a partir de terça-feira, dia 19, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.
O evento na Unicamp teve a presença do governador de São Paulo, João Doria, do prefeito de Campinas, Dário Saadi, e do reitor da Unicamp, Marcelo Knobel.
Vacinação em Campinas
Em anúncio feito na quinta-feira passada, dia 14 de janeiro, a Prefeitura de Campinas informou que as vacinas serão aplicadas em pelo menos cinco centros de vacinação, um por região da cidade, havendo possibilidade de ampliação.
– Naed Noroeste – Avenida Ibirapuera, s/nº, Jardim Londres (região noroeste);
– Centro de Vivência do Idoso – Lagoa do Taquaral – portão 5 (região leste);
– Círculo Militar- Avenida Getúlio Vargas, 200. Jardim Chapadão (região norte);
– CAIC Sudoeste – Rua José Augusto de Mattos, s/nº, Vila União (região sudoeste);
– Casa da Criança Paralítica – Rua Pedro Domingos Vitali, 160 – Parque Italia (região sul).
“Assim que as vacinas chegarem, vamos distribuir aos hospitais públicos e privados, que farão a vacinação. Nós já cadastramos todos os hospitais de Campinas e cerca de 15 mil pessoas receberão a vacina. As informações extra oficiais é que as vacinas chegam amanhã (terça-feira). Não temos o número exato de doses, mas pelas contas que fizemos, 15 mil chegam. Ainda não temos o horário, mas estamos com toda a logística de distribuição preparada”, disse o prefeito Dário Saadi.
De acordo com ele, a abertura do agendamento para os outros grupos previstos na primeira fase vai depender da quantidade de doses que a cidade irá receber. A prioridade é quem está atuando na linha de frente.
O público-alvo da primeira etapa inclui profissionais de saúde, pessoas a partir de 60 anos de idade, indígenas e quilombolas, e será dividido da seguinte maneira:
1º – profissionais de saúde, indígenas e quilombolas – cerca de 63 mil pessoas em Campinas
2º – pessoas com 75 anos ou mais – 40.383 pessoas
3º – 70 a 74 anos – 26.309 pessoas
4º – 65 a 69 anos – 33.507 pessoas
5° – 60 a 64 anos – 46.169 pessoas
Agendamento
Ainda de acordo com a prefeitura, para evitar aglomeração, as pessoas que forem receber a vacina precisarão agendar o dia e o horário, e o agendamento será aberto depois que as doses chegarem. O número de horários que será aberto para a primeira fase estará de acordo com a quantidade de vacinas que será enviada à cidade.
O agendamento será feito por meio do portal da Prefeitura de Campinas, pelo telefone 160 ou pelo centro de saúde de referência. Quem optar pela internet, deverá acessar o endereço www.campinas.sp.gov.br e clicar no banner sobre a campanha de vacinação. O espaço está em destaque no alto da página.
Será necessário preencher um cadastro e as opções de horário serão disponibilizadas. A pessoa poderá escolher dia e horário. No fim do processo de agendamento, será emitido um comprovante com todos os dados, que pode ser impresso ou armazenado no celular.
A ida ao centro de saúde só é recomendada em último caso, pois há um grande volume de atendimentos médicos nas unidades. No dia da vacinação, as pessoas devem levar documento com foto. Não é necessário possuir o Cartão SUS.
Foto home: governo de São Paulo (divulgação) / foto alto da página: Felipe Mateus (fan page Unicamp/divulgação)
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