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Covid-19: Campinas tem mais 10 mortes. Hospital de Campanha deve começar a ser desativado em agosto

22 de julho de 2020

Mais 10 mortes em decorrência da Covid-19 foram registradas em Campinas, que chega agora a um total de 578 óbitos. O novo balanço da pandemia foi divulgado na tarde desta quarta-feira, 22 de julho, pelo prefeito Jonas Donizette.

Entre as vítimas, seis eram homens e quatro, mulheres. Seis pessoas tinham comorbidades. A faixa etária está distribuída da seguinte forma: oito tinham mais de 60 anos (sendo que um tinha mais de 80 anos, quatro entre 70 e 79 e três entre 60 a 69 anos); duas tinham menos de 60 anos (uma entre 50 e 59 e uma entre 40 e 49).

A cidade tem agora 14.493 casos confirmados da doença. Na terça-feira, dia 21 de julho, eram 13.801, ou seja, são 692 casos a mais. O aumento, de acordo com o prefeito, se refere ao acúmulo de casos que foram notificados pelas equipes de saúde devido à instabilidades no sistema E-SUS Notifica do Ministério da Saúde na última semana. O acesso ao sistema já está normalizado.

Há 731 casos em investigação (eram 717, são 14 a mais), 23.404 casos descartados (eram 22.441, são 963 a mais). Além disso, há 31 mortes em investigação (uma a mais).

Do total de casos confirmados, 12.532 pessoas já se recuperaram (eram 12.043, são 489 a mais), 443 estão internadas (eram 435, são oito a mais) e 940 estão em isolamento domiciliar (eram 755, são 185 a mais).

Leitos

Campinas conta nesta quarta-feira, dia 22, com 409 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 nas redes pública e particular. Deste total, 349 estão ocupados, o que corresponde a 85,33%. Há 60 leitos livres somando as redes pública e particular.

Os leitos estão divididos da seguinte forma:

-SUS Municipal: 155 leitos, dos quais 139 estão ocupados, o que equivale a 89,68%. Há 16 leitos livres.
-SUS Estadual (AME + HC da Unicamp): 93 leitos, dos quais 82 estão ocupados, o que corresponde a 88,17%. Há 11 leitos livres.
-Particular: 161 leitos, dos quais 128 estão ocupados, o que equivale a 79,50%. Há 33 leitos livres.

Desmobilização do Hospital de Campanha

Ainda durante a live, o prefeito informou que há uma previsão de desativação do Hospital de Campanha, montado no prédio dos Patrulheiros, no Parque Itália, a partir do meio de agosto.

O presidente da Rede Mario Gatti, Marcos Pimenta, explicou que a cidade está em estabilização há mais de uma semana, atingido o estágio de platô, embora ainda um platô alto, mas mostra que já não há pressão por leitos de retaguarda. Na terça-feira, dia 21 de julho, havia 60 leitos vagos de enfermaria. No total, a Rede Mário Gatti conta com 340 leitos exclusivos para Covid-19, sendo 160 novos.

Segundo ele, Campinas teve grande esforço na montagem do hospital, que começou a operar em 18 dias, a partir de maio, quando havia grande pressão por leitos de enfermaria, e chegou a um total de 84 leitos.

O contrato com a empresa que faz a operação do hospital vai até meados de agosto e que há a previsão de fazer a desmobilização gradualmente.

“A desmobilização não será feita de forma integral. Será em etapas e de forma responsável, em meados de agosto. Será feito porque começamos a perceber que existe essa possibilidade. Até lá vamos poder acompanhar a ocupação. Isso também faz parte da economicidade. Vamos cuidar da vida das pessoas, mas sem desperdiçar dinheiro público. Caso seja necessário, poderemos reativar esses leitos rapidamente”, explicou o prefeito.

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