Viviane Mosé. Foto - crédito: Foto: Nando Chagas
O Café Filosófico CPFL encerra seu módulo de outubro, “A sociedade da exclusão”, nesta quinta-feira, dia 30, às 19h, com a palestra “A exclusão da vida: o sofrimento, o tempo, o erro”. O encontro será conduzido pela curadora do módulo, a psicóloga e psicanalista Viviane Mosé, na sede do Instituto CPFL, em Campinas, com entrada gratuita por ordem de chegada.
Na sua exposição, Viviane Mosé propõe uma reflexão sobre como o modelo civilizatório moderno atua na exclusão de dimensões inerentes à existência, como o sofrimento, a finitude, o tempo e o erro. Segundo a especialista, essa rejeição do que é inevitável leva à construção de uma civilização insustentável, marcada por exaustão, aumento das desigualdades e conflitos de narrativas.
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A psicanalista destaca que “aprendemos a excluir tudo o que nos causa desconforto: o sofrimento, o tempo que passa, o erro. Mas viver é justamente compor com o que não controlamos”, e aborda o processo de socialização que, ao negar a instabilidade e o limite, culmina nos efeitos contemporâneos como a exaustão ambiental, social e humana.
Viviane Mosé é uma profissional com mais de 30 anos de experiência como professora, sendo mestre e doutora em Filosofia e especialista em Políticas Públicas. Além de ter atuado como consultora na reformulação curricular da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo, é autora de mais de dez livros.
Excepcionalmente na terça-feira, 4 de novembro, a programação do Café Filosófico CPFL terá início em um novo módulo: “O espírito do nosso tempo e as crises de identidade”. A curadoria é do psicólogo Rossandro Klinjey, que abre a série com a palestra “Identidade líquida: quem somos quando tudo muda?”. O curador reflete sobre como a crise das referências tradicionais afeta a identidade, gerando instabilidade emocional e social, especialmente entre os jovens, em um cenário de rápida dissolução de valores.
O módulo de novembro segue com outras importantes reflexões, como “Identidade frágil: a negação do conflito e a atrofia da negociação”, com Ricardo Guimarães, no dia 13, e se encerra com o engenheiro Silvio Meira, no dia 18, com a palestra “Tecnologias da identidade: o self digital e o vazio existencial”.
O Instituto CPFL, em Campinas, oferece uma atmosfera acolhedora para o Café Filosófico. O espaço conta com climatização, acessibilidade para pessoas com deficiência e intérpretes de Libras, garantindo a participação plena do público. Para quem deseja consumir no local, há um serviço de alimentação com cardápio de comidas e bebidas.
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