Atualizado em 13 de janeiro de 2022
Repaginado, interativo e com cores vibrantes, o Museu de História Natural, da Secretaria de Cultura de Campinas, localizado no Bosque dos Jequitibás, foi reaberto ao público no dia 6 de janeiro de 2022, com novidades. Em virtude da pandemia, o espaço está funcionando de quarta a sexta, das 9h às 13h, os ingressos custam R$ 5 e R$ 2,50.
Fechado desde agosto de 2019, o espaço, criado em 1938, passou por ampla revitalização, que inclui desde a estrutura física até o conceito pedagógico.
A reforma incluiu troca de telhas, colocação de manta para a eliminação de goteiras, recuperação do piso, construção de uma sala multiuso com arquibancada para as crianças participarem das ações pedagógicas, mobiliário novo com gavetões e vitrines mais baixas para melhor acesso e visibilidade do público infantil, adesivagem, além de iluminação potente.
“Após a reforma de 1985, deixamos, agora, o legado de um museu de alto padrão, com outra roupagem e concepção de linguagem”, destaca o biológico Flávio Abrão, que há 33 anos atua no espaço.
Sobre a nova conceituação, Abrão fez questão de destacar o convênio celebrado com a Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). “A grande sacada foi essa parceria que propiciou o intercâmbio fortíssimo entre nossa equipe e professores e estagiários de alto nível do curso de Biologia da Unicamp”, comentou. A obra total custou R$ 200 mil, com verba utilizada do montante da bilheteria, segundo a Prefeitura.
As arquitetas Beatriz Naomi e Kátia Sartorelli foram responsáveis pelo projeto expositivo e de comunicação visual junto à equipe do Museu.
O espaço tem um acervo de aproximadamente seis mil peças. Durante a visitação, o público poderá conferir a riqueza do universo dos fósseis, dos biomas brasileiros (Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado – na reestruturação, foram incluídos a Caatinga e o Pampa), dos vertebrados (mamíferos, répteis, anfíbios, peixes, aves), das espécies em extinção, da botânica, dos insetos e da biodiversidade do estado de São Paulo.
Os amplos painéis trazem informações científicas e curiosidades que enchem os olhos. Para se ter uma ideia, “as pulgas conseguem saltar alturas de aproximadamente 200 vezes o tamanho de seu corpo. Proporcionalmente, seria o mesmo de uma pessoa ultrapassar um campo de futebol em um único pulo”.
Ao mostrar os ambientes, Abrão salienta a importância da educação ambiental. “É um trabalho de formiguinha”, frisa, enquanto mostra, entusiasmado, o painel da “árvore da vida”, como quem está fazendo sua parte na construção de um futuro sustentável para as próximas gerações.
O Museu de História Natural faz parte do complexo que integra o Aquário e a Casa dos Animais Interessantes, considerado um dos cartões postais da cidade. Localizado no Bosque dos Jequitibás, em área remanescente da Mata Atlântica, tombada pelos conselhos de Patrimônio Cultural do Estado de São Paulo e do município de Campinas, o complexo busca potencializar ações voltadas à educação ambiental.
Fonte: assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Campinas
Fotos: Edis Cruz / Prefeitura Municipal de Campinas
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