Fotos – crédito: divulgação
O Guilherme Ribeiro Acordeon Trio se apresenta neste sábado, dia 27 de maio, às 20h, no espaço Rabeca Cultural, em Campinas.
Com o acordeon na linha de frente da sonoridade e a improvisação como importante elemento estético, o Guilherme Ribeiro Acordeon Trio executa composições originais, bem como clássicos da música universal arranjadas para a formação acordeon. O trio é formado por Guilherme Ribeiro no acordeon, Ricardo Matsuda no contrabaixo elétrico e Felipe Lapa na bateria.
Com sua música marcada por referências que vão desde o jazz norte-americano, à música de concerto europeia, o tango argentino e, sobretudo, à música popular brasileira, Guilherme Ribeiro busca nas métricas ímpares e nas claves rítmicas, inspiração para sua poética musical.
No repertório estão algumas de suas composições já gravadas nos álbuns “Calmaria” (2010), “Facing South” (2019) e “NUUU!” (2019), tais como “Mar de Dentro” e “Virgínia”, a balada afro “Peregrino” e o chamamé “Prenda”. Também compõem o repertório arranjos e livres interpretações de temas consagrados da música popular universal, como “Anima”, de Milton Nascimento e Zé Renato, a milonga argentina “Oblivion”, de Astor Piazzolla, a valsa francesa “Laurita”, do acordeonista Galliano, e “Rimes, il camino”, do baterista franco-italiano Aldo Romano.
O espaço orienta ao público a estar bem agasalhado, já que a apresentação é ao ar livre.
Mais sobre os músicos
Guilherme Ribeiro é pianista, acordeonista, compositor e arranjador, natural de Santos-SP é mestre em Performance Musical pela UFMG e bacharel em Música Popular pela Unicamp.
Atuou ao lado de Isaac Karabtchevsky/OSESP, Fabiana Cozza, Dominguinhos, João Donato, Mariana Aydar, Céu, Luiz Tatit, O Teatro Mágico, Zizi Possi, Virgínia Rosa, Titãs, entre outros músicos. Tocou em festivais internacionais como Montreal Jazz Festival, no Canadá; North Sea Jazz Festival, na Holanda; JVC Jazz Festival, na França; Sfinks, na Bélgica; Coachella, nos EUA; National Arts Festival Makhanda e South Africa Association for Jazz Education, na África do Sul.
Possui sete discos de carreira: “Calmaria” [2010], “Que se deseja rever” [2012], “A deep surface” [2013], lançado na Europa, “Tempo” [2015], “Facing South” [2019], lançado na África do Sul em 2019, e “NUUU!”, também de 2019 com trio Marés lançado na Europa.
Na área da educação musical, Guilherme ensina piano, acordeon, contraponto e prática de bandas na Faculdade Souza Lima e na EMESP Tom Jobim, instituições situadas em São Paulo. Entre 2012 e 2019, ensinou acordeon e música brasileira no Arcevia Jazz Feast, na Itália. Em 2020, através de uma bolsa Fulbright, atuou como professor visitante na “Jacobs School of Music”, na Indiana University nos EUA. Em janeiro de 2022 atuou como arranjador e professor do 1º Festival de Verão de Campos do Jordão.
É diretor artístico da Orquestra Anelo, big band de jazz do Instituto Anelo, projeto social localizado na cidade de Campinas, atuando como regente e arranjador.
Já Ricardo Matsuda é violonista, violeiro, baixista, compositor e arranjador. Participou de uma série de CDs, DVDs, espetáculos musicais e trilhas sonoras para teatro e cinema. Matsuda fez parte do Grupo Anima, com o qual lançou dois CDs e um DVD e se apresentou em concertos em 23 estados brasileiros, além de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, México, Estados Unidos e Canadá. Também apresentou-se em turnês pela Europa e pelo Japão com outros trabalhos.
As suas composições e arranjos foram gravados pela Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas no CD “Campinas de Todos os Sons” (2004), juntamente com obras de Antônio Carlos Gomes e José Eduardo Gramani. Ele também escreveu arranjos para temas populares para a mesma orquestra por três temporadas (1997 a 1999) sob a direção de Benito Juarez. Matsuda forma o Duo Viola e Cravo com a cravista Patricia Gatti, com dois CDs lançados. O álbum autoral “Contos Instrumentais” obteve nota máxima do jornal Folha de S.Paulo e foi escolhido como o melhor CD instrumental brasileiro de 2009 pelo jornal Correio Popular. O duo também lançou o CD “O Cravo e a Rosa”, produzido com recursos do ProAC Editais 2015/16. Com créditos musicais diversificados, Matsuda já participou ao lado de Ivan Vilela, Izabel Padovani, Juliana Caymmi, Danilo Caymmi, Paulo Jobim, Fátima Guedes, Mané Silveira e Toninho Ferragutti, entre outros.
E Filipe Lapa estudou no Instituto Anelo, de 2007 a 2012, e depois no Conservatório Souza Lima, de 2013 a 2014. Em 2013, fez parte da banda do musical “O Despertar da Primavera”. Em 2014 fez uma participação especial no CD Banda Anelo – Vila dos Meninos (Projeto FICC). Em 2017, participou do Arcevia Jazz Feast, na Itália, festival que ocorre anualmente no verão europeu.
Em 2019, participou do Standard Bank Jazz Festival, na África do Sul. Tocou com os músicos Filó Machado, Fernando Correa, Marcus Teixeira, Susanna Stivali (ITA), Mike Rossi (RSA), DJ Alok, Titãs, entre outros.
Em 2020, participou da gravação de uma versão de “Máscara Negra”, gravada por músicos da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e da Orquestra Anelo (big band de jazz do Instituto Anelo), ritmistas das Escolas de Samba da cidade e o cantor Dudu Nobre, para marcar o centenário de nascimento do compositor Zé Keti.
Também leciona no Instituto Anelo e integra a Orquestra Big Band Anelo. Em 2020 foi contemplado no edital Trajetória Cultural – Módulo I – Arte e Cultura Individual, da Lei Aldir Blanc em Campinas.
Música: Guilherme Ribeiro Acordeon Trio
O espaço Rabeca Cultural possui serviço de bar e aceita cartões de débito
Mais informações pelo WhatsApp: (19) 99720-6186
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