Uma experiência íntima e sensorial aguarda o público no projeto “Degustando Grandes Clássicos”, que promove a união entre alta gastronomia e grandes obras da literatura mundial. Realizado às sextas-feiras de novembro de 2025 no charmoso Tio Dinho – Cozinha Caipira na Cidade, em Sousas, o evento oferece um menu degustação exclusivo e tem vagas limitadas a apenas 10 pessoas por noite.
A proposta inovadora é conduzida por Thiago Basile, chef do Tio Dinho e doutor em Letras pela USP, que transforma sabores em narrativas e pratos em capítulos comestíveis. Transitando com paixão entre o fogão e as palavras, Basile cria menus que contam histórias e instigam memórias, onde cada receita nasce de um personagem, cena ou conflito da obra literária, proporcionando uma imersão completa na leitura através do paladar.
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Nesta temporada, a obra escolhida para inspirar o menu degustação é “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Mais que um romance, o livro é um convite a um jogo psicológico, explorando temas como ciúme, ambiguidade e memória. O menu acompanha o labirinto emocional do protagonista Bentinho e sua amada Capitu, transformando o relato de ressentimento e lembranças em uma sequência de pratos intrigantes.
O jantar se propõe a ser uma noite de encantamento, cultura e prazer à mesa, destinado a quem deseja descobrir leituras através de sabores. O restaurante Tio Dinho – Cozinha Caipira na Cidade, palco do evento, fica na Rua João Leone, 51, em Sousas. O espaço também funciona de terça a sábado, das 11h às 15h, com cardápio de gastronomia contemporânea inspirada na cultura caipira.
PRÓLOGO – “Atar as duas pontas”: Foccaccia de fermentação natural e duo de manteiga (defumada e cítrica). Referência à tensão entre memória e realidade que inaugura a narrativa.
CAPÍTULO 1 – “Olhos de ressaca”: Ceviche de cogumelo eryngui, em leite de tigre de cambuci, pétalas de cebola pérola e poejo. Uma verdadeira obsessão comestível.
CAPÍTULO 2 – “Entre a fé e o desejo”: Tortelli de abóbora em azeite de rúcula, mel de mandaçaia e amendoim tostado. Simboliza o amor e o sacramento em conflito.
CAPÍTULO 3 – “Escobar, amigo e fantasma”: Picanha angus, glace ao vinho tinto, fermentado de repolho roxo e batata inglesa roxa. O prato mais visceral da obra, com opção vegetariana disponível.
EPÍLOGO – “Dom Casmurro”: Manjar de cumaru e nibs de cacau. Um doce que seduz e intriga o paladar no final.
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