Foto: bloco Tomá na Banda, um dos mais tradicionais de Campinas, que terá o local alterado em 2023 (imagem do Carnaval 2019)
Atualizada em 14 de fevereiro
Após um hiato de dois anos em virtude da pandemia, o Carnaval está de volta. E Campinas teve 65 blocos de rua inscritos na Prefeitura, sendo cerca de 60 desfiles em várias regiões da cidade durante o período que começou no pré-Carnaval, dia 4 de fevereiro, e segue até dia 21 de fevereiro, terça-feira de Carnaval. Em 2020, ano da última folia antes da Covid-19, foram 44 blocos. Veja a programação no link.
De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, o dia com o maior número de desfiles será no sábado de Carnaval, dia 18 de fevereiro. A Prefeitura concluiu as inscrições dos blocos em 9 de janeiro.
A expectativa, de acordo com o diretor de Cultura de Campinas, Gabriel Rapassi, é que durante esse período o público total seja de cerca de 100 mil pessoas nas ruas da cidade. “Em todo o Brasil, as pessoas vão às ruas para se divertir e cada vez mais gente procura os bloquinhos para brincar”, disse. De acordo com Rapassi, este ano novos blocos aparecem em regiões da cidade onde não havia Carnaval.
Entre os blocos inscritos estão alguns bem conhecidos do público, como o Nem Sangue Nem Areia (que desfilou no pré-Carnaval, dia 12, na vila Industrial), Tomá na Banda, um dos mais tradicionais da cidade (no sábado de Carnaval, dia 18, que teve a alteração do local de concentração do Centro de Convivência para o Largo do Rosário), e os blocos de Barão Geraldo. Há também blocos novos, como o Cordão Escuta Cheiro (Sousas), o Bloco da Alegria (Jardim Nilópolis) e os da região do bairro Nova Europa. Além dos grandes blocos, haverá opções para a criançada, como o Bloco das Caixeirosas, o Bloco do Circo e o Bloco do Ribeirão, todos de Barão Geraldo.
E ainda tem os bloquinhos para levar os animais de estimação, como o Bloco do Cão (Taquaral) e o tradicional Bloco do Bob, no Cambuí, que já desfilou no dia 12. A programação conta também com o retorno de blocos tradicionais que passaram alguns anos sem desfilar, como o Afoxé Ilê Ogum (Vila Georgina) e o Reunidos na Hora (Sousas).
E a principal ausência de 2023 foi da City Banda, o maior bloco de Campinas, que não desfila mais no tradicional sábado de pré-Carnaval. Por conta do volume de público e questões técnicas, o bloco foi transferido do Cambuí ao Taquaral em 2017, depois de 22 anos, e chegou a arrastar cerca de 35 mil foliões em 2019, quando completou 25 anos de existência. Confira texto sobre o assunto.
Segundo Rapassi, a quantidade de blocos inscritos este ano chamou a atenção da Secretaria de Cultura, o que aponta que nos próximos carnavais haverá a necessidade de estabelecer novas regras que serão pré-definidas.
O fim de semana de pré-Carnaval também é cada vez mais movimentado. Vários blocos estão preferindo antecipar a folia justamente para ser menor em volume de público, na avaliação do diretor.
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