Turismo

Tinoco é o nome escolhido para o filhote macho de anta que nasceu no Bosque dos Jequitibás

13 de outubro de 2020

Com 39% dos votos, Tinoco foi o nome escolhido pela população para o nome do filhote de anta macho que nasceu no zoológico do Bosque dos Jequitibás, em Campinas, no último dia 14 de setembro.

A votação foi feita pelas redes sociais do zoo entre os dias 5 e 8 de outubro. Os outros nomes na disputa eram Moa, Tupã, Max, Aramis e Junior.

Tinoco é filho de Madalena e Antônio, que também vivem no parque. O bebê nasceu com cerca de sete quilos e, junto com a mãe, já estão se adaptando à convivência com as outras quatro antas que moram no local. O veterinário do Bosque, Douglas Presotto, disse que mãe e filho passam bem. “Tinoco mama bem e está ganhando peso”, disse.

A gestação de uma anta dura, em média, 13 meses. Os filhotes de anta nascem listrados, mas, conforme vão crescendo, ficam com uma cor meio acinzentada.

Esta é a quarta cria da anta Madalena no zoológico do Bosque. Ela chegou em 2015, prenha, vinda do zoológico do Parque Ecológico de São Carlos. É a única fêmea do local. Madalena vive com outras cinco antas macho, contando já o recém-chegado. Uma delas é o Antonio que é pai do Tinoco e os outros são filhotes da Madalena.

A anta é o maior mamífero terrestre brasileiro, podendo chegar a pesar até 300 kg e atingir 2 metros de comprimento.

As antas do Bosque são da espécie Tapirus terrestris da família Tapiridae (que contempla outras três espécies). Além de ocorrer no Brasil, este tipo de anta habita também toda América do Sul, exceto Uruguai e Chile.

São animais herbívoros, o que significa que se alimentam de matéria vegetal, e assim possuem um grande papel ecológico na natureza, ao dispersarem as sementes dos vegetais e frutos que comem. Vivem perto de lagos e passam a maior parte do seu tempo na água do que na terra.

Conservação

Por causa do desenvolvimento das cidades, de queimadas e de expansão de área urbana, as antas estão perdendo espaço em seu habitat natural, que são as florestas. Segundo o veterinário, estes animais estão em estado preocupante de conservação.

“O zoológico do Bosque está empenhado em um programa de conservação destes animais e de reintrodução deles na natureza”, ressalta o veterinário. “A gente está em contato com entidades mantenedoras de fauna e buscando a levar as antas de volta ao seu habitat natural, onde ficará livre”, informou.

Todas as antas do zoo do Bosque são nascidas em cativeiro. “Hoje não se tira mais animal da natureza para exibição em zoológico. Isso somente acontece se o bicho está doente, ferido e precisando de cuidados. E, ainda assim, com a autorização de órgãos ambientais”, comentou.

Segundo ele, o zoológico está deixando de ser somente um espaço de lazer e atualmente é mais voltado para tratamento e preservação de espécies.

O zoo do Bosque de Campinas também tem um papel de educação ambiental e recebe grupos para que as pessoas aprendam sobre a vida silvestre – além do público em geral que visita o parque.

Fonte e foto: assessoria de imprensa da Prefeitura de Campinas

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