A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC), após tomar conhecimento do posicionamento do governador do Estado de São Paulo, João Doria, de manter a Região Metropolitana de Campinas na fase 2 – laranja – no processo de reabertura, está entrando com uma ação contra o Estado.
A entidade pede esclarecimentos sobre o embasamento técnico utilizado para negar o avanço para a próxima fase de cor amarela, no próximo dia 15 de junho, impedindo a reabertura de bares e restaurantes no interior.
No último dia 30 de abril, a Abrasel RMC já havia oficiado ao Governo do Estado de São Paulo solicitando informações sobre os critérios adotados para negativa da abertura de bares e restaurantes, mas ainda não obteve resposta.
A associação esclarece em nota que considera “arbitrária a posição de recuo do prefeito de Campinas, Jonas Donizette”, e critica a postura da administração municipal. Para a Abrasel, a aglomeração gerada no centro da cidade nos últimos dias é de total responsabilidade do poder público, o qual deveria cuidar para eu isso não ocorresse, através do policiamento da Guarda Municipal. Quanto aos estabelecimentos da região central, a Abrasel salienta que os comerciantes agiram com total responsabilidade e cuidados, não cabendo a eles qualquer culpa.
Em nota, a entidade afirma que credita às administrações Estadual e Municipal as 31,569 demissões e 3.877 estabelecimentos que encerram suas atividades nos mais de 70 dias de quarentena na Região Metropolitana de Campinas e afirma que o prefeito de Campinas, que também responde pela Frente Nacional dos prefeitos, caberia defender os empregos e a empresas, além da saúde pública, através de um plano de retomada estruturado e bem definido, como o prefeito o fez no início da quarentena, mas que foi negado pelo governador João Doria.
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