A Prefeitura de Campinas já havia informado que vai assumir o Hospital de Campanha da ONG Expedicionários da Saúde, e nesta terça-feira (14) confirmou que será instalado no Ginásio dos Patrulheiros, que fica próximo do Hospital Mário Gatti, do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e do Centro de Saúde São Bernardo, um dos maiores do município.
O hospital vai contar com 108 leitos, sendo cinco de UTI. O custo da unidade gira em torno de R$ 3,9 milhões, incluindo alimentação, pessoal, remédios, entre outros. As tendas e a montagem ficam sob responsabilidade da ONG, que tem a estrutura.
No entanto, o valor pode mudar de acordo com a ocupação. Segundo o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, o hospital será ocupado por módulos. Para atuar no hospital de campanha, a Administração Municipal vai contratar um parceiro filantrópico para realizar os atendimentos.
AME (Ambulatório Médico de Especialidades)
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e o secretário de Saúde de Campinas, Carmino Antonio de Souza, confirmaram que o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) está pronto para receber pacientes com Covid-19.
Segundo o secretário, já foi feita uma visita ao local e foi constatado que ele está em condições de funcionar. “O AME vai iniciar os trabalhos com 10 leitos de UTI, e a medida que for necessário, vai aumentando, podendo chegar em 35 leitos”, explicou.
Depois de negociação com o Governo Estadual, a administração municipal conseguiu que o AME seja provisoriamente uma unidade Covid-19. O AME está localizado no Parque Itália.
Hospital Metropolitano
De acordo com a Prefeitura de Campinas, a expectativa inicial de contar com o Hospital Metropolitano para a rede de atendimento a pacientes com a Covid-19 foi adiada e será reavaliada na próxima sexta-feira, dia 17. O motivo é divergência entre a estrutura inicial oferecida e o que estaria disponível. Na semana passada, o prefeito informou que havia a possibilidade de alugar o hospital por R$ 2,2 milhões/mês durante três meses, para atendimento específico de Covid-19. O valor incluiria o prédio, equipamentos e funcionários. Porém, foi verificado que vários equipamentos, incluindo respiradores, sumiram do local, que é uma empresa particular e está sob intervenção do Ministério Público de Trabalho (MPT) por questões de gestão.
Como o Hospital Metropolitano não pôde cumprir a proposta do acordo, a Prefeitura vai tentar continuar a tratativa de outra maneira, assim como vai pedir ao Ministério Público que investigue o sumiço dos equipamentos. No início da tratativa, o hospital informou que havia 15 leitos de UTI, quando na verdade há apenas 5 leitos.
O Secretário de Saúde, Carmino de Souza, disse que quer continuar na tentativa, mas que terá que esperar um novo acordo. “Estávamos na expectativa de começar a usar o Hospital Metropolitano para atender os casos de coronavírus. Ficou um gosto amargo da decepção”, disse.
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