Neymar, o pai, vendeu o filho autorizado palo Santos. Negociou nas costas do DIS, os representantes de investidores e detentores de 40% do passe de Neymar Jr. Vendeu, digo, garantiu que Neymar Jr seria do Barcelona, recebendo cerca de 10 milhões de euros antes mesmo da final do Mundial do Japão, quando o Santos tomou um chocolate e um 4 a 0. Neymar, repito, estava vendido ao Barcelona pelo pai. Um adiantamento que garantia a venda, se me entende o amigo.
Pergunta: onde está o dinheiro? Em que banco neste planeta Terra ele está depositado? E o imposto, em que país foi recolhido?
Depois veio a venda e o montante chegou a 86 milhões de euros. A DIS quer 27 milhões de euros que ela não recebeu. A justiça espanhola entrou no caso juntamente com o MP brasileiro. A ação envolve Neymar Jr, a mãe do jogador que detém 50% de ações da empresa do pai do jogador, a N&N, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, Sandro Rossel, ex-presidente do Barça que fez a tramóia toda, os ex-presidentes do Santos, Odílio Rodrigues e Luis Alvaro de Oliveira, e o papai Neymar, claro.
Neymar, diante desses fatos que envolvem sua vida, entrou em campo para jogar contra a Colômbia. Como capitão que na verdade não é, e nunca foi. Um atacante de 23 anos, com a responsa de fazer a diferença, pode pensar em ser o responsável pelo time diante do juizão e de seus 10 parceiros de gramado? Só na cabeça de um cara como Dunga.
Aí eu entro aqui com meus 40 anos de gramado, do lado de fora dele, mas bem de perto dos acontecimentos, e posso com certeza dizer que um moleque de 23 anos com a vida que Neymar leva e com o perfil que tem como pessoa, não pode ser capitão de um time que já teve como comandantes dentro de campo Bellini, um cara sério, Carlos Alberto Torres, absolutamente respeitado pelo grupo, Mauro Ramos de Oliveira, o carranca, Cafu, mais líder impossível, e até Dunga, que fazia tremer os adversários, embora na Itália tenha dado boa vida a Maradona na desclassificação contra o Brasil. E que nos EUA, com a taça na mão, somente desferiu palavrões contra todos, principalmente a imprensa brasileira que criticava justamente seu time de futebol feio. Perdeu a a chance de sorrir.
Deu no que deu. Time de um jogador só. Neymar sentiu o peso dessa realidade nas costas, não ter seu amigo de confiança – Robinho – ao lado pra passar e receber passe redondo e ainda olhar de ver apenas jogadores comuns ao seu lado. Sucumbiu, surtou, fez o que nunca tinha feito. Levou porrada e em vez de sorrir e provocar o cartão nos adversários, se igualou à macacada. Deu cabeçada empurrou e foi expulso justamente. Pior, esperou o juizão do lado de fora, como nas várzeas do Brasil, e xingou o cara de tudo que é nome. Esculhambou o homem de preto.
Foi julgado, morto e supultado. Tá fora da Copa América, fraquinha de bola, e se o Brasil não passar, ele vai ficar mais dois jogos fora, dos 4 que tem a pagar, nas Eliminatória da Copa. Pior não dá pra ficar.
Sem Neymar Jr, de cabeça boa e alegria nas canelas, nós não temos um time.
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