Isso mesmo, nem o ex-jogador e nem o filme é um fenômeno! O sucesso que vi na infância ou pré-adolescência, ou algo parecido, não é mais o mesmo, acho que é o mal dos remakes, tanto nas novelas quanto nos filmes. Eles modernizam, repaginam e aí… nem tudo da certo. Não costumo ir ao cinema para assistir este gênero de filme, mas ir durante semana a tarde com um grande amigo para se aventurar num terror que marcou tanto, achei uma oportunidade ótima, coisa de férias fora das férias, se sentindo super teen.
O pai é mais bonitão que o da primeira versão, a mãe é mais bonita e gostosa, as crianças mais bonitas e talentosas, algumas explicações a mais e outras a menos da versão original. Tudo acontece mais rápido do que na primeira, sim porque hoje tudo tem que ser mais ágil. No lugar do ataque de um palhaço, são muito mais, mais tecnologia atualizando os recursos, o que chega a ser um acréscimo, o efeito 3D surpreende até para quem não é fã do recurso, afinal é uma ferramenta para filmes de não muito conteúdo.
Caroline vem para a luz! – não se usa mais, agora é a Maddy de Madison, a famosa anã que comanda o processo de trazer a menina de volta, agora fica por conta de um casal bem simpático que também traz frescor e humor a trama dos fantasmas na rede elétrica. Nunca entendi a viagem do autor, – aja pagar conta de luz- , e o coração da casa é o armário do quarto de Maddy, dentro do armário um caminho pro limbo. Enfim os fantasmas já estão ali mais não estão, e precisam que Maddy os autorize a entrar pela tela da TV. Pior que isso só mesmo a Samara que sai molhada da TV apesar de estar literalmente no fundo do poço.
Mas fui ver porque queria saber quais seriam as diferenças? Tirando as novidades e mudanças, tudo está ali presente, a grande frustração é não haver o grand finale na piscina, nem existe piscina nessa versão, isso me frustrou. Tirando isso acho que tudo ficou melhor, mais emocionante, renovado e de certa forma mais embasado. O limbo desta vez é mostrado onde a Maddy está, mas porque os fantasmas estão no armário, não se sabe, talvez sejam contra “sair do armário”, são enrustidos.
Mas nunca vou entender, toda mãe quer sua filhinha na TV, é capaz de brigar por isso, menos a mãe de Maddy. Muito menos porque os espíritos revoltados querem a luz da menina, mas seu corpo é levado junto com a alma, acho que sou realista de mais pra filmes de terror, é que acho que tem que ter um embasamento mesmo no sobrenatural.
O filme é muito melhor que o ex-jogador, pois este diverte, emociona, afundei na cadeira, mas fica a desejar, síndrome dos remakes. Tudo leva a crer que se deu bilheteria vem a parte 2 por aí, e pela cara do bichinho de pelúcia da Maddy, o Porcocórnio, no desfecho, vai ter mesmo, do tipo o Porcocórnio assassino ataca.
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