Consoantes Reticentes…

A vez das comunidades de conhecimento colaborativo

por Marcelo Sguassábia
Publicado em 23 de fevereiro de 2012
 
O fenômeno da aprendizagem, ou seja, da construção do conhecimento de forma colaborativa em rede, é um dos acontecimentos mais poderosos para oxigenar a nova economia. Quem já vive esta experiência sabe exatamente do que estou falando. Manter ativa uma comunidade de aprendizagem é uma arte, principalmente quando o tema central é inovação, conceito de grande abrangência que dialoga com todas as áreas do conhecimento e atividades profissionais. 
 
Para viver esta experiência é necessário estar disposto a colaborar, interagir e pesquisar. Mas os resultados podem surpreender e superar expectativas. Como gestor do Hub de Cultura Digital, um dos projetos que propomos é o de construir um selo intitulado “Sou Cidade Verde e Sustentável”, onde criamos um grupo para compartilhar esta marca com blogueiros conhecidos e demais pessoas interessadas. A marca está ganhando vida. A ideia é facilitar a transferência de tecnologias para comunidades. Para os blogueiros que aderirem ao projeto, esta iniciativa pode ser uma ferramenta para gerar relacionamento com empresas de tecnologias sustentáveis, propondo parcerias em forma de patrocínio, apoio e demais contrapartidas.
 
Mas tudo isso é apenas uma proposta, um exercício. Quem vive a social media  sabe que os projetos inovadores são experimentações, são propostas de aprendizagem. A aderência depende de muitos fatores. A rede social Ação em Cultura da Inovação  está tecendo parcerias, novas alianças e descobrindo sua identidade a cada dia. A rede está interligada com o blog Mercados do Futuro, que tem como proposta desenhar cenários e investigar tendências.  
 
A rede ACI News nasceu para apoiar a revitalização da Associação Campineira de Imprensa de Campinas, mas hoje está se transformando em uma rede multisetorial tendo a inovação como ponto de convergência, capaz de atrair o interesse de jornalistas, publicitários, comunicadores, consultores e educadores, além  de analistas de mercado, investidores e empresários. 
 
O próximo passo é conquistar reconhecimento de líderes ligados às instituições de reconhecimento regional. A proposta é ser uma plataforma para apoiar projetos sociais, econômicos e ambientais inovadores. Assim será possível ativar reflexões para motivar a adoção de políticas públicas que tenham a inovação como marca. 
 
Com esta visão, acreditamos que a rede possa construir projetos de forma colaborativa, valendo-se do jornalismo digital como ferramenta de indução para soluções sustentáveis. Sabemos que alguns temas como as eleições de 2012, irão ser mediados pelas redes sociais. E as comunidades de aprendizagem, a exemplo do Hub de Cultura Digital, vão ganhar força. Isso é uma tendência.
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