Foto - crédito: Antoninho Perri / Unicamp, divulgação
As comemorações pelos 60 anos de fundação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) – a serem completados oficialmente em 5 de outubro de 2026 – têm início nesta quarta-feira, 8 de outubro de 2025, às 18h. A abertura das celebrações contará com uma série de atividades culturais e institucionais, a serem realizadas no Teatro de Arena, localizado na Praça do Ciclo Básico.
A programação de abertura será marcada por shows musicais, intervenções artísticas, vídeos retrospectivos e o lançamento de um selo especial de aniversário, além de contar com a presença de ex-reitores.
O evento inaugural é apenas o começo de uma série de atividades acadêmicas e culturais que a Coordenadoria-Geral da Unicamp (CGU) preparou para serem desenvolvidas ao longo de 2026. Um site será lançado para concentrar e informar sobre toda a programação de aniversário.
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O coordenador-geral da Unicamp, Fernando Coelho, afirma que este é um momento de celebração para fazer uma homenagem do tamanho que a instituição merece. No entanto, ele complementa que também é um momento de reflexão. “Considero que este seja um momento muito importante para a nossa Universidade. Está fazendo 60 anos e deve fazer reflexões sobre ela própria. Buscar saber o que pretende para o futuro e definir como pretendemos crescer e evoluir enquanto instituição”, explica Coelho.
A busca por um futuro planejado, segundo o dirigente, passa pelo crescimento da Universidade no que se refere à oferta de cursos e vagas. Além disso, é preciso trabalhar ainda mais para aprimorar linhas de pesquisa que tenham relação direta com as necessidades urgentes do país. “Esse processo já acontece, mas é saudável que a Universidade se aproxime cada vez mais da sociedade”, recomenda. “Precisamos aproveitar esse momento, para avaliar o nosso passado e nosso presente e, a partir disso, planejar o nosso futuro”, acrescenta.
A festa que vai abrir as celebrações dos 60 anos contará com a apresentação da Escola Livre de Música (ELM), que é aberta à comunidade interna e externa, utilizando material didático próprio e uma proposta pedagógica integrativa, colaborativa e humanista.
O evento terá também a presença do Grupo Cupinzeiro, um coletivo cultural de Campinas dedicado à pesquisa e criação em música popular brasileira, e a apresentação do projeto Circus, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp.
A pedra fundamental que marcou a fundação da Universidade foi lançada em 5 de outubro de 1966, em uma gleba de 30 alqueires, doada por João Adhemar de Almeida Prado, a 12 quilômetros do centro de Campinas. O lançamento aconteceu um mês após Zeferino Vaz se reunir com empresários da região para definir o perfil dos cursos a serem implantados. Na época, o Conselho Estadual de Educação legalizou a instalação dos Institutos de Biologia, Matemática, Física e Química e das Faculdades de Engenharia, Tecnologia de Alimentos, Ciências e Enfermagem, além dos Colégios Técnicos. Em 22 de dezembro do mesmo ano, Zeferino Vaz foi nomeado reitor.
Com um crescimento acelerado entre as décadas de 1970 e 1990, a instituição hoje possui campi nos municípios de Campinas, Limeira, Piracicaba e Paulínia, além de duas escolas técnicas, o Cotuca (Campinas) e o Cotil (Limeira). Após a morte de Zeferino Vaz, em 1981, o campus principal recebeu seu nome.
Na década de 2000, a Unicamp se consolidou como um dos principais centros de pesquisa e ensino na América Latina, contando atualmente com aproximadamente 36 mil alunos matriculados em cursos de graduação, programas de pós-graduação e colégios técnicos.
A Unicamp aparece como a terceira melhor universidade da América Latina e Caribe no ranking QS World University Ranking: Latin America & The Caribbean 2026.
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