Foto - crédito: Firmino Piton / Prefeitura de Campinas (divulgação)
A 2ª Marcha Trans vai ocorrer em Campinas neste domingo, 21 de setembro de 2025, no Centro da cidade. A concentração começa a partir das 13h no Largo do Pará. Às 16h o evento chega na Praça Bento Quirino, com apresentações de DJs, shows e performances de drag queens.
A marcha traz o lema “Celebrar para não esquecer”. O objetivo do evento, de acordo com a organização, é levantar pautas importantes como saúde, emprego e moradia, e promete reunir pessoas trans, travestis, não-binárias, entidades e aliados em um ato de resistência, celebração e reivindicação de direitos.
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O evento é promovido pelo movimento Coalizão Trans de Campinas, que, segundo a organização, surge da urgência em fortalecer a luta da população trans no território por meio do diálogo com o poder público. Em janeiro de 2024, o movimento apresentou à Prefeitura uma carta com diagnóstico das violações de direitos humanos sofridas por pessoas trans na cidade, acompanhada de propostas concretas de solução.
“Marchamos para exigir nossos direitos e para celebrar nossa história. Nossa luta é pela garantia de saúde, emprego, moradia e respeito”, afirma Joaquim Renato Alves, coordenador do IBRAT – Instituto Brasileiro de Transmasculinidades – Núcleo Campinas, e um dos organizadores do evento. “A Marcha Trans é um evento fundamental de visibilidade e afirmação. É aqui que nossas vozes coletivas se unem para exigir respeito, dignidade e direitos. Cada passo na marcha é também um passo na luta contra a transfobia e pela construção de uma sociedade mais justa”, explica Luara Souza, artivista social, co-fundadora do Núcleo de Consciência Trans da Unicamp, integrante da Associação Ateliê Transmoras e representante discente do Conselho Universitário da Unicamp.
Um Manifesto da Marcha, disponível online e que pode ser assinado pela população, já conta com adesão de entidades como Casa Sem Preconceitos, IBRAT Campinas, Mostra Trans Campinas, UNALGBT, Kuenda Multimídia, Núcleo de Consciência Trans da Unicamp, Ateliê TRANSmoras, Associação Transatlética e Cultural Pogonas, Ong Minha Criança Trans e Mães Pela Diversidade.
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