Foto: ambiente projetado por Solange Rubim e Vivian Clansa - crédito: imagem fornecida pelo pelo Circuito Arq+Decor
O Espaço Obata, em Sousas, Campinas, vai sediar este ano o lançamento da oitava edição do “Anuário Arq+Decor”, no dia 16 de setembro de 2025, a partir das 17h. Com o tema “O futuro da arquitetura e do design de interiores no Brasil e no mundo”, o evento, idealizado por Carmen Saucedo, reunirá arquitetos, designers de interiores e demais profissionais e fornecedores do setor para apresentar a nova publicação e promover uma exposição de arte.
Carmen Saucedo explica que o tema do anuário foi escolhido para provocar uma reflexão sobre a necessidade da arquitetura ir além de linhas arrojadas e materiais inovadores. Segundo ela, os profissionais precisam agora estudar a forma como as pessoas desejam viver, compartilhando espaços e deixando um legado que considere questões sociais, ambientais, políticas e emocionais que transformam as cidades.
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Além de destacar projetos de mais de 20 profissionais, o “Anuário Circuito Arq+Decor” apresenta entrevistas com especialistas que atuam no exterior, empresas com novas técnicas de construção e projetos sustentáveis, e artistas que aliam suas obras à decoração. O anuário, conforme antecipa a idealizadora, convida o leitor a refletir sobre o que se pretende construir para morar e viver, analisando as escolhas de hoje à luz do mundo que desejamos deixar para as próximas gerações.
Para enriquecer o evento, a galerista Ligia Testa selecionou três exposições de arte que dialogam com a arquitetura e o design. A exposição “The Six Senses” apresenta uma série de seis pinturas do artista visual californiano Stephen Linsteadt, cuja obra “A Dama e o Unicórnio” foi escolhida para a capa do anuário. As suas telas reinterpretam as clássicas tapeçarias medievais, com cada pintura representando um dos sentidos humanos como portais entre os mundos físico e espiritual.
Já a mostra “Nuances da Natureza” traz fotografias do artista Germano, que captura detalhes da natureza que geralmente passam despercebidos, como a textura da casca de uma árvore ou o interior de uma flor. São quatro obras que buscam levar o público à reflexão sobre a vulnerabilidade do mundo natural e a dificuldade em observar a beleza dos detalhes.
Por fim, a exposição “Poesia que a Natureza Esculpiu”, da artista Bel Young, exibe nove obras que retratam as paisagens quase intocadas da Ilha do Mel, no Paraná. As imagens, de cores leves e pálidas, quase beirando o preto e branco, capturam a essência do lugar em títulos como “Infinito Particular” e “Esculturas Milenares”. As obras são apresentadas em molduras de freijó, uma madeira nobre, que valorizam as imagens dessa série.
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