Foto - crédito: Carlos Bassan/ Prefeitura de Campinas (divulgação)
A música popular brasileira será celebrada em um encontro festivo com a “Roda de Mestres”, que reunirá cantadores veteranos e jovens instrumentistas na Praça do Coco, em Barão Geraldo. O evento, que faz parte da programação de 23 anos da “Feira de Barão”, é uma celebração da união entre a sabedoria da tradição e a inquietude da nova geração de artistas.
Os cantadores Sinhá Rosária, Tião Mineiro e Tia Anninha se apresentarão ao lado dos músicos João Arruda (cordas), Yandara Pimentel (percussão) e Esther Alves (flauta e sanfona). As apresentações prometem reviver diferentes tradições da cultura popular, como samba de bumbo, folias de reis, modas de viola caipira e jongo. O encontro contará com tradução simultânea em Libras.
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Além das apresentações, o evento prestará uma homenagem ao compositor e poeta João Bá, falecido em 2019, que marcou a história da “Roda de Mestres” e da cultura popular brasileira. O projeto é viabilizado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), com apoio dos governos estadual e federal.
Sinhá Rosária, de 90 anos, é cantora e compositora popular de Campinas, cofundadora do grupo “Urucungos, Puítas e Quijengues”. Preserva e divulga cantos, ritmos e danças do samba de bumbo campineiro, jongo, coco, maracatu e outros gêneros. Em 2015, lançou o CD “Eu sou Sinhá”.
Tião Mineiro, 78 anos, é violeiro, cantor, compositor e mestre embaixador de Folia de Reis. Nascido em Minas, ele aprendeu com seu pai as tradições da cultura caipira e foi escolhido em 2009 como Mestre Griô pelo Ministério da Cultura. Lançou o CD “Acordar com os passarinhos” em 2013.
Anna da Silva Amaral, de 93 anos, conhecida como Tia Anninha, é uma mulher negra nascida em Itajubá, Minas, e mora em Itapevi, na Grande São Paulo. Ela participa de comunidades jongueiras e sua voz foi registrada em seu primeiro álbum com canções de nomes como Noel Rosa e Luiz Gonzaga.
João Arruda, 39 anos, sobe ao palco com violas, violão e instrumentos de percussão.
Esther Alves, 37 anos, atua como professora e intérprete, e integra grupos como Cantavento e Orquestra de Choro Campineira.
Yandara Pimentel, 35 anos, é percussionista e investiga as culturas da diáspora nas Américas e suas musicalidades.
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