Foto - Crédito: Lethicia Galo / divulgação
Campinas recebe a 4ª edição do “Festival CRIE como quem LUTA – edição latino-americana”, que promete uma intensa programação cultural de 22 a 30 de agosto. Organizado pelo coletivo feminista Caju Cultura, o evento de nove dias se espalha por 11 espaços culturais da cidade, oferecendo espetáculos de música, dança, circo e teatro, além de atividades de literatura, artes visuais, audiovisual, oficinas formativas e debates sobre gestão cultural.
A maior parte das atrações tem entrada gratuita, e a programação é ampla, diversa e descentralizada, contando com a participação de artistas de cinco países da América Latina e seis estados brasileiros (SP, RJ, MG, CE, PA e BA), além de 45 profissionais da cultura diretamente envolvidos na produção.
A abertura acontece na sexta-feira, 22 de agosto, às 20h, na Sala dos Toninhos, com o show “Quintal do Samba de Dandara”, do grupo Samba de Dandara. Formado em 2012, o coletivo traz à tona a ancestralidade afro-brasileira e o protagonismo feminino e negro, com um repertório que transita por diversas vertentes do samba e ritmos afro-brasileiros.
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Entre as novidades desta 4ª edição, o festival apresenta atrações internacionais da Argentina, Chile, México e Colômbia, fruto da participação da Caju Cultura na Rede Internacional de Mulheres pela Cultura. Essas produtoras conduzirão o “FeMinas – Encuentro Latinoamericano de Gestoras Culturales” nos dias 23 e 24 de agosto, das 9h às 13h, na Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst.
Outro destaque é a residência artística que reúne 10 artistas mulheres – cinco de Campinas e cinco de Peruíbe – que pela primeira vez criarão coletivamente um espetáculo. Sob direção de Kara Catharina, a Mostra Residência contará com as artistas Fabi Nascimento, Giovanna Luiza, Graziele Garbuio, Noelly Castro, Patrícia Santiago, Poty Porã, Vulcanica Pokaropa, Yandara Pimentel e Zênite Astra.
O festival também celebra a parceria com a Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst, que receberá a primeira edição da Feira Literária “Hilstianas” nos dias 23 e 24 de agosto, marcando a reabertura da casa após seu restauro. A feira terá curadoria convidada da Caju Cultura e reunirá editoras, música, teatro, gastronomia, aula aberta e outras atividades do festival, ocupando todos os espaços da antiga residência da poeta. No sábado, 23 de agosto, às 15h, haverá a mesa de conversa “Segredos do Restauro da Casa do Sol”, com Mariana Falqueiro (Tapera Arquitetura), Daniel Fuentes (Instituto Hilda Hilst) e Olga Bilenky (artista plástica), com interpretação em Libras. Às 20h, o grupo de dança Diladim apresentará o show “No Baile”.
No domingo, 24 de agosto, a Feira Literária Hilstianas receberá a aula aberta “Leituras Transviadas do Caderno Rosa”, conduzida pela escritora Amara Moira às 15h. A atividade propõe uma leitura “transviada” do “Caderno Rosa de Lori Lamby”, de Hilda Hilst, entrecruzando a obra com memórias e escritos autobiográficos de pessoas trans sobre infância e sexualidade. A aula é indicada para maiores de 16 anos e terá interpretação em Libras. Às 17h, Joaquina Carlos apresentará a intervenção “Um café, uma história”. Encerrando a programação do domingo na Casa do Sol, às 18h, o público poderá conferir o show de voz e violão “Nací Cantando – encuentro de Naná Lewi con Bruno Cabral”, com tangos e milongas que celebram a conexão musical entre Brasil e Argentina.
Em busca de fortalecimento de redes, o festival integra dois eventos regulares de Campinas: a Estação da Rima, coletivo de Batalhas de Rima organizado por mulheres, que realizará uma edição especial no dia 25 de agosto, às 19h, na Sala dos Toninhos, com batalha e mini show de mulheres no Hip Hop. O evento também recebe o lançamento da programação da 15ª Mostra Curta, no dia 28 de agosto, às 19h30, na Casa de Cultura Fazenda Roseira, com uma sessão especial de curtas-metragens dirigidos majoritariamente por mulheres.
O 4º “CRIE como quem LUTA” encerra sua programação com o show “A Canção é Urgente: Vozes LatinA-Americanas”, da cantora Assucena, em 30 de agosto, às 20h, no Teatro Castro Mendes. Assucena, que lançou seu primeiro álbum solo em 2023, celebra a diversidade da música latino-americana interpretando obras de mulheres como Mercedes Sosa, Violeta Parra e Chavela Vargas.
Sala dos Toninhos, Rua Francisco Teodoro, Vila Industrial
Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst, rua João Caetano Monteiro, 359, Parque Xangrilá
Sesc Campinas, rua Dom José I, 270/333, Bonfim
Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst, rua João Caetano Monteiro, 359, Parque Xangrilá
Sesc Campinas, rua Dom José I, 270/333, Bonfim
Sala dos Toninhos, Rua Francisco Teodoro, Vila Industrial
Núcleo de Consciência Trans (NCT), Unicamp, av. Prefeito José Roberto Magalhães Teixeira, 1663, Cidade Universitária
Centro Cultural SESI Campinas, Av. das Amoreiras, 450, Parque Itália
CIS Guanabara Centro Cultural Unicamp, rua Mário Siqueira, 829, Botafogo
Praça Bento Quirino (esquina da Rua Barão de Jaguara com Av. Dr. Thomaz Alves – Centro | Libras. Grátis.
CIS Guanabara: Centro Cultural Unicamp, rua Mário Siqueira, 829, Botafogo
Casa de Cultura Fazenda Roseira, rua Domingos Haddad, 1, Residencial Parque da Fazenda
CIS Guanabara Centro Cultural Unicamp, rua Mário Siqueira, 829, Botafogo
Teatro Castro Mendes, rua Conselheiro Gomide, 62, Vila Industrial
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