Foto - Crédito: João Maria

Foto – crédito: João Maria/divulgação
Inspirada na cultura popular e com uma combinação envolvente de dança e histórias, o espetáculo “Maria Celeste” celebra a força e a energia do bicho-boi. Essa é a nova obra da premiada Confraria de Dança, de Campinas, que estará em cartaz em uma temporada gratuita durante o mês de outubro de 2024, em celebração aos 28 anos de trajetória do grupo.
A primeira apresentação será no Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, nos dias 4 e 5, sexta-feira, às 14h30, e sábado, às 17h. A entrada para todas as apresentações será gratuita, sendo liberada meia-hora antes, porém, respeitando o limite de capacidade de cada local (veja programação completa de apresentações abaixo).
O boi, símbolo de força e resiliência, aparece em diversas culturas ao redor do mundo, desde as pinturas rupestres até os rituais contemporâneos. Em “Maria Celeste”, o boi é o personagem central que carrega significados profundos e universais. A interação entre o boi e os humanos, presente no imaginário das festas e rituais, é explorada de forma poética e envolvente, criando uma conexão emocional com o público, de acordo com os criadores.
“Maria Celeste” tem dramaturgia e direção da bailarina, coreógrafa e artista plástica Diane Ichimaru, que também assina figurinos e criação das máscaras e bonecos. Diane divide a cena com o bailarino, iluminador e produtor artístico Marcelo Rodrigues nesta nova criação direcionada às crianças, dando continuidade a uma parceria de 28 anos. “Trata-se de uma obra autoral, que reforça as características do repertório da Confraria da Dança, trazendo elementos autobiográficos dos artistas, sobretudo as lembranças da infância, permitindo a expansão da força dramatúrgica da dança que se desdobra em palavras, sonoridades e manipulação de bonecos e máscaras”, comenta Diane.
A concepção de todos os elementos de “Maria Celeste” é pautada pela simplicidade e o fazer artesanal. Figurinos e cenografia foram desenvolvidos integrando o processo de criação, entrelaçando estes fazeres à direção e criação coreográfica, opção que proporciona extrema independência dentro do desenvolvimento do processo, reforçando o caráter autoral da obra.
Panôs bordados e com aplicações de retalhos de tecidos, máscaras e objetos construídos com papietagem, integram a cena. Tantos brinquedos criados com carinho e detalhe pelas mãos de Diane ganham vida por meio dos corpos dos dois bailarinos, dançando histórias do boizinho. Peças antigas de madeira foram ressignificadas para guarnecer a cena, como a base de uma de cômoda e os pés de uma mesinha de madeira torneada, caixas de ferramentas e banquinhos rústicos de ordenha.
Instrumentos de percussão ganham a dança e costuram as histórias. A trilha musical original é composta pelo violeiro e multi-instrumentista João Arruda, recriando várias vertentes de manifestações populares, utilizando instrumentos da família das cordas, e claro que não podiam faltar as rabecas e suas violas caipiras. Na percussão, uma mistura de caixas, tambores, pandeiros e pandeirões animam as cenas com seu colorido rítmico.
Confira a programação:
04 e 05/10
Local: Centro Cultural Casarão – Barão Geraldo. R. Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo
Horário: 04/10 – 14h30 (com acessibilidade em LIBRAS)
Horário: 05/10 – 17h00
09/10
Local: CEU Mestre Alceu – Jardim Florence. R. Lasar Segal, 110 – Jardim Florence
Horário: 14h30
16/10 e 17/10
Local: CEU Estação Cidadania – Cultura Thaís Fernanda Ribeiro. R. Demerval da S Pereira, s/nº – Lot. Vila Esperança
Horário: 16/10 – 14h30 (com acessibilidade em LIBRAS)
Horário: 17/10 – 09h30
23/10 e 24/10
Local: Espaço Cultural Maria Monteiro. R. Dom Gilberto Pereira Lopes, s/n – Conj. Hab. Padre Anchieta
Horário: 23/10 – 14h30 (com acessibilidade em LIBRAS)
Horário: 24/10 – 09h30 (com acessibilidade em LIBRAS)
Para agendamento de grupos de alunos da Rede Pública de Ensino (Ensino Fundamental Ciclo I) e entidades assistenciais, entrar em contato pelo direct do Instagram @confraria.da.danca
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