Gastronomia

Matisse promove jantares especiais com presunto pata negra

22 de novembro de 2012

O Matisse Restaurante traz novamente para Campinas, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, , produtor espanhol do presunto mais famoso e desejado do mundo, o pata negra, depois do sucesso da primeira temporada em que o produto permaneceu no cardápio da casa, entre março e abril deste ano. Durante os jantares nestes três dias, o proprietário do Grupo Josep Llorens I Fills fará apresentação do corte do jamón ibérico até o seu miolo, manobra considerada um ritual de arte. 

Os participantes poderão acompanhar Josep atingir o centro da pata negra, parte mais nobre, macia e valiosa do jamón. O presunto é servido em um ‘jamonero’, base onde a pata fica apoiada e o corte é feito manualmente com uma faca extremamente afiada.

O menu do jantar destes três dias será preparado pelo chef do Matisse, Antonio Batista, que usará os produtos do Grupo Josep Llorens em todas as etapas. 

Os gourmets ainda vão conhecer em primeira mão a embalagem que lança no país uma apresentação que reúne lombo, salame e chorizo espanhol, que é um embutido de carne de porco temperado com tomate, páprica doce, pimenta e outros temperos. As três iguarias combinadas preservam a alta qualidade e a tradição de maturação completamente natural dos produtos do grupo. As novidades serão comercializadas pela primeira vez fora da Espanha, com estreia em vendas ao redor do mundo em Campinas.

O empresário ainda vai falar sobre as peculiaridades do queijo Manchego, feito a partir do puro leite de ovelha da raça Manchego. Seu sabor ligeiramente ácido, forte e saboroso torna-se picante à medida que vai sendo curado. O passar do tempo também modifica a textura, que vai ficando farinhenta e até granulada quando bem maduro. De consistência firme e compacta, o Manchego, que é prensado, varia sua cor entre o branco e o amarelo-marfim, dependendo da presença esperada de fungos.

Tradição e cultura para alta gastronomia

O jamón ibérico de bellota produzido pelo grupo espanhol é considerado uma obra-prima das tradições culinárias. Ganhou o apelido de presunto pata negra por ser feito a partir do pernil traseiro de porcos ibéricos. Os animais são negros, inclusive as patas. A atividade de pastar livremente por bosques de carvalho dá à carne uma textura especial. Os animais se alimentam das “bolotas”, uma espécie de castanha, produzidas pela árvore azinheira, que leva 100 anos para dar frutos. A suavidade e o sabor ligeiramente adocicado e peculiar do presunto vêm dessa dieta aromática, que empresta à carne um gosto de amêndoas, mesmo conceito usado para cultivo de uvas em terroir.

A produção limitada e artesanal, a criação restrita de suínos dessa raça, o fato do produto só poder ser feito dos pernis do animal, e por todo o esmero que o longo processo engloba, justificam o alto valor de mercado do presunto pata negra.

Desde a criação, o abate dos porcos, tempero, tempo de cura e modo de servir, enfim, todo o processo obedece a padrões rígidos e tradicionais. O porco passa por uma fase de engorda até atingir 180 quilos, ficando no ponto para o abate. Limpa, a peça é envolvida com sal marinho. Mais suave que outros presuntos curados, o ibérico recebe cerca de 30% menos sal, o que permite a desidratação, mas dá ainda espaço às notas adocicadas.

Salgado e curado de forma natural e artesanal, cada peça é pendurada para que o excesso de gordura escorra por completo, num processo que dura de 28 a 30 meses. Neste período, a carne ganha sabor, textura e aroma. No ponto para ser consumido, o presunto apresenta fibras finas de um vermelho rosado, entremeadas pelo branco da gordura que restou. Grande parte dessa gordura é ácido oléico, um ácido graxo monossaturado que faz bem à saúde por reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar as taxas do bom colesterol.

Menu dos jantares:

Entrada: Folhas do Bosque com Pata Negra, queijo Manchego e figo grelhado (foto). Harmonização: espumante Cava Gramona Allegro Reserva Brut.

1º Prato: Risoto de queijo Manchego com azeitona verde, pera e radicchio. Harmonização: espumante Cava Gramona Allegro Reserva Brut

2º Prato: Medalhão de mignon ao molho de cerveja preta e pata negra sobre quenelle de cogumelos frescos e purê de cará com queijo Manchego. Harmonização: Marques Tomares Reserva 2005

Sobremesa: Tiramisú de Matisse. Harmonização: Madeira Justino 10 anos 

Serviço:

Matisse Restaurante. Rua Conceição, 450, Centro (Hotel Royal Palm Residence). (19) 2117-4203 
Jantares: dias 22, 23 e 24 de novembro
Horário: 20 horas
Valores: R$ 186 por pessoa com harmonização de vinhos. O menu permanece no cardápio como sugestão do chef de 26 a 1º de dezembro, por R$ 146 por pessoa, não incluso bebidas

Fonte: assessoria de imprensa
Fotos: Pedro Ribeiro – divulgação 

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