Dia Mundial do Café: 2ª bebida mais consumida no mundo é tema de minidocumentários da PUC-Campinas Play

(*) Por Sandra Racy

E no Dia Mundial do Café, celebrado em 14 de abril, não poderíamos deixar de homenagear a segunda bebida mais consumida no mundo e que está ligada à muitas histórias e memórias no nosso país.

Além de trazer conforto e criar conexões, é uma bebida de fácil harmonização com bolos, queijos, doces e a gastronomia em geral, e também mais recentemente suas melhorias trouxeram ao consumidor oportunidade de experimentar o café com novas notas, mais doces, mais cítricas ou amargas, enfim, tem opções para todos os gostos.

Os seus estudos para melhor aproveitamento em todo processo de melhorias do grão datam do começo do século XX, principalmente os que são realizados no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), e os resultados podem ser  percebidos não somente no plantio no Brasil, bem como em vários países do mundo.

E esta bebida tão democrática, pois é consumida por todas as classes sociais, tem despertado interesse não somente de agrônomos, cafeicultores e baristas, como também de historiadores, pedagogos e profissionais do audiovisual.

Um exemplo é a iniciativa da PUC-Campinas Play, uma plataforma de streaming da universidade criada para disseminar conhecimento no meio digital via assinatura, reunindo conteúdos de educação e cultura, que lançou cinco minidocumentários sobre o café.

Foto – crédito: divulgação

A série foi gravada no Sul de Minas, região responsável por cerca de 30% da produção de café no Brasil, e é subdividida em cinco episódios de aproximadamente 5 minutos. O primeiro deles recebe o título de “Aqui nasce o cafezinho do brasileiro”, e retrata aspectos gerais sobre a plantação, o cultivo e os cuidados com a lavoura de café.

Já o  segundo, intitulado “Muito além do café extraforte”, discorre sobre o universo do café, com foco nos variados tipos comercializados no país. No terceiro a preocupação de roteirização e tema se deu em relação ao consumo da bebida no que se refere a prova e avaliação, ou seja, questões mais técnicas no processo de produção do café, intitulado “Aqui tem café no bule”. Este capítulo, assim como os anteriores, ocorre na propriedade rural da família Fossa, no município de Andradas (MG), onde é feito o cultivo do café.

Os minidocumentários contam ainda com os temas nos 4º e 5º episódios, nomeados “Café tem personalidade” e “Vamos tomar um café? ”, que ocorrem em uma cafeteria de Campinas, onde são explorados o aroma e as características de cada grão. Além disso, os episódios mostram os diversos métodos de preparo do café, enfim como extrair melhor a bebida para a degustação.

Foto – crédito: arquivo pessoal

Segundo Felipe Zaremba , gerente de Educação Digital e Continuada Streaming e Educação e Cultura da PUC-Campinas,  todo este trabalho foi feito em dois meses e o principal objetivo, além de mostrar a bebida café em todas as suas nuances, é ligar o café à cultura e fazer conexões.

O conteúdo foi produzido pela equipe para que seja valorizada não somente a bebida, mas tudo que envolve o cultivar até a experimentação.

“Nossa preocupação com a produção e parcerias é atender os três C’s, ou seja, conteúdo, cultura e conexão, e assim aplicamos isso ao tema café”, ressalta Zaremba. Para os que se interessarem em assistir aos minidocumentários, eles já estão disponíveis no PUC-Play.

Mais informações: play.puc-campinas.edu.br.

(*) Sandra Racy é jornalista e barista

Foto no alto: Oliver Guhr/Unsplash (banco de imagens)